RELIGIÃO

Igreja de Justin Bieber é conhecida como 'templo das celebridades', mas com pastora 'pé no chão'

Denominação religiosa, entretanto, acumula controvérsias sobre suposta exigência de devolução de 10% do salário pago a funcionários

Justin Bieber compartilhou uma homenagem em suas redes sociais para Liam Payne - Reprodução/Instagram

Justin Bieber saiu do culto com cara de poucos amigos na noite da última quarta-feira (24), como mostraram fotos de paparazzi que circularam nas redes sociais.

A expressão teria sido causada por um segurança que encostou nele na saída do templo — algo associado à sua preferência pelo anonimato em vez da fama. O cantor já havia declarado publicamente, em 2021, que frequenta a Churchome, uma das maiores igrejas dos Estados Unidos.

Na ocasião, nesta semana, o artista canadense não estava junto de sua esposa, a modelo Hailey Bieber, com quem tem um filho. Apesar disso, ela já declarou que a fé é algo que mantem o casal unido.

“É nossa fé”, disse Hailey em uma conversa com a comediante Yvonne Orji. “É no que acreditamos. Se não tivéssemos isso, nem estaríamos aqui. Nem estaríamos juntos.”

Presente em várias regiões dos Estados Unidos, a Churchome é considerada uma superigreja e conta com a fidelidade de diversas celebridades, o que não surpreende, dado o seu grande porte no país. Além de Justin e Hailey, famosos como Selena Gomez, a família Kardashian e Lana Del Rey frequentam a denominação religiosa.

Os líderes da igreja, o casal de pastores Judah e Chelsea Smith, são conhecidos por ministrar sermões próximos da realidade. Chelsea, inclusive, é reconhecida como uma palestrante “pé no chão”.

Apesar da popularidade da igreja e de seus líderes, a igreja acumula algumas polêmicas ao exigir que seus funcionários devolvam 10% de seus salários como forma de dízimo. A americana Rachel Kellogg, que trabalhava no templo, afirma que, após sofrer um acidente em 2021, ficou sem condições de contribuir todos os meses com o pagamento.

A Churchome, segundo um processo que moveu contra a instituição, teria condicionado a sua permanência no emprego à fiel colaboração mensal.