Monique Alfradique vive a ambiciosa Thamires em "Êta Mundo Melhor"; conheça
Na trama de Walcyr Carrasco, atriz vive uma persona dúbia e nova gerente do Dancing
Monique Alfradique não esconde que assumiu uma posição bem defensiva na hora de explicar sua personagem em “Êta Mundo Melhor”, da Globo. Na pele da dúbia Thamires, a atriz de 39 anos encara um papel que desafia rótulos e expectativas.
Sua personagem é movida por ambição e estratégia, capaz de provocar reviravoltas intensas sem jamais se render à vilania.
“Acho que ela é responsável por muitas reviravoltas na trama, mas, ainda assim, não tem a vilania e a maldade no coração. Ela é ambiciosa e estrategista”, explica.
Personagem
Na história de Walcyr Carrasco e Mauro Wilson, Tamires é a nova gerente do Dancing. Ela assumiu o negócio no lugar de Clarice, papel de Marianna Armelinni em “Êta Mundo Bom!”, sua prima.
Não tem o menor talento para os negócios e está sempre colocando o Dancing em risco. Bonita e sedutora, é apaixonada por Ernesto, vivido por Eriberto Leão, mas não compactua com suas vilanias. No entanto, apronta das suas.
“Thamires é apaixonada por ela mesma e talvez seja esse o ponto de encontro com o Ernesto. São dois narcisistas”, afirma.
Caráter duvidoso
Com o decorrer da trama, Monique aposta na dubiedade da personagem, que desafia expectativas e provoca reações ambíguas no público. “Ela é estrategista, cheia de nuances ambiciosas. Vão ter dúvida sobre o caráter da Tamires. Vão se apaixonar pelas danças, os shows”, adianta a atriz, sugerindo que a personagem transita entre o charme e a manipulação com naturalidade.
Para mergulhar no universo do Dancing, Monique encarou uma série de laboratórios e workshops. A ideia era fazer uma imersão na estética das décadas de 1940 e 1950.
“A gente fez muita aula de dança. Estamos fazendo até hoje. Fizemos charleston, bolero, samba de gafieira e jazz contemporâneo. Foram várias composições que ajudaram a chegar”, aponta.