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Agentes da Força Nacional vão ficar mais seis meses em Paulista

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o foco desta segunda fase serão políticas de assistência social e tratamento de dependentes químicos.

Força Nacional em PaulistaForça Nacional em Paulista - Foto: Caio Danyalgil/Folha de Pernambuco

O programa Em Frente Brasil, de combate à criminalidade realizado pelo Governo Federal desde agosto passado em Paulista, no Grande Recife, e outras quatro cidades brasileiras, será renovado por mais seis meses. Ao todo, 80 agentes da Força Nacional continuarão no município pernambucano até o dia 24 de junho. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o foco desta segunda fase serão políticas de assistência social e tratamento de dependentes químicos.

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A medida foi anunciada nesta segunda-feira (13) durante reunião entre representantes dos governos Federal, Estadual e Municipal no Centro Administrativo da Prefeitura de Paulista.

"Em todo o País, houve uma redução de 44,1% nos homicídios. Também houve redução nas taxas de roubo, de quase 30%. Agora, em parceria com o Governo de Pernambuco e o município, vamos trazer ações para o fortalecimento de uma agenda de trabalho para reinserção de pessoas que estão à margem da sociedade", declarou o secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro.

Em Paulista, do início do programa até dezembro de 2019, a diminuição no número de crimes contra a vida foi de 28%. Já em relação aos delitos contra o patrimônio, a queda foi de 34%, segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua. "A Força Nacional ficará por mais seis meses, mas esse prazo poderá ser prorrogado. Toda integração é muito bem-vinda", avaliou o gestor.

Entre as comunidades beneficiadas, estão localidades como Tururu e Casinhas, em Maranguape 2, áreas de vulnerabilidade social que já são monitoradas pela Força Nacional.

"A principal obra desse programa é esse segundo momento, que é tratar as pessoas. Pegar bolsões de pobreza, trabalhar a inserção social e fazer espaços de convivência, quadras poliesportivas. Por onde a Força Nacional está atuando, eles já convergem no diagnóstico do que se precisa para essas comunidades", afirmou o prefeito de Paulista, Júnior Matuto.

Em relação às ações de assistência social, o secretário de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, Clóvis Benevides, disse que a atuação será integrada em diferentes áreas. “Ações no campo do cuidado com as pessoas que usam drogas, no ponto de vista da reinserção e qualificação das equipes [que atendem dependentes químicos], no âmbito da educação e da saúde”, informou. A partir do fim deste mês, serão realizadas oficinas com agentes do poder público federal e local para a definição de atividades e metas.

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