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Estratégia

Alemanha apresenta novo plano estratégico contra uma China 'mais ofensiva'

Documento alerta as empresas alemãs a não se tornarem muito dependentes do gigante asiático

Chanceler alemão, Olaf ScholzChanceler alemão, Olaf Scholz - Foto: Ludovic Marin / AFP

O conselho de ministros do governo alemão aprovou, nesta quinta-feira (13), um documento que pretende redefinir as suas relações com uma China "mais ofensiva", como parte de sua nova estratégia internacional.

"Nosso objetivo não é nos desvincular [da China], queremos reduzir as dependências críticas no futuro", tuitou o chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, após apresentar uma nova estratégia que "responde a uma China que mudou e está sendo mais ofensiva".

"Para nós, a China é e continua sendo um parceiro, um concorrente e um rival sistêmico", enfatizou.

O documento, que segue a primeira estratégia de segurança nacional da Alemanha, publicada em meados de junho, alerta as empresas alemãs a não se tornarem muito dependentes do gigante asiático.

Também aborda questões como política climática ou direitos humanos, que devem servir de "bússola" para o governo alemão em suas relações com Pequim.

"Somos realistas, mas não ingênuos", disse a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, nesta quinta-feira, em um discurso no Instituto Mercator de Estudos da China (Merics) em Berlim.

Os países europeus estão preocupados com as políticas chinesas e a Comissão Europeia apresentou, há três semanas, uma proposta para endurecer os instrumentos de segurança econômica contra o gigante asiático.

No entanto, as grandes empresas alemãs, como a Siemens ou a Basf, precisam do colossal mercado chinês e de seus 1,4 bilhão de habitantes.

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