Alok fala ao RJ sobre sua trajetória, gostos musicais e sua apresentação no King Festival
Evento começa neste sábado (15), no Cecon
Alok Petrillo, brasileiro nascido no Distrito Federal, é filho de Ekanta e Swarup, dois DJs pioneiros da música eletrônica nacional. Desde cedo, já acompanhava os pais pelos diversos festivais na cena brasileira. Em 2014, Alok foi escolhido pela Revista House Mag como o DJ número 1 do Brasil, e recebeu o prêmio de melhor DJ pelo selo RMC (Rio Music Conference). Tornou-se ativo na cena internacional ao tocar em 4 continentes. Alcançou, em 2015, a posição #44 no TOP 100 da DJ Mag e hoje acumula milhões de visualizações no Youtube, milhares de fãs nas redes sociais, e apresentações mensais para mais de 200 mil pessoas. Esse grande DJ é uma das atrações mais aguardadas no King Festival, neste sábado (15), na área externa do Centro de Convenções, e tem agenda marcada no Recife até o Carnaval. Em entrevista ao site Roberta Jungmann falou um sobre a carreira, gostos musicais e sobre sua apresentação no King.
RJ: O que é o seu Brazilian Bass, e como ele vem sendo recepcionado pelo público e outros profissionais da área?
Alok: As pessoas sempre me rotularam de várias formas, DJ de house, deep house e techno, etc. Eram termos amplos e meu som sempre teve um diferencial, aí eu percebi, então, que era melhor arrumar um novo termo. Com o bass em evidência e a nacionalidade, optei pelo Brazilian Bass.
RJ: A porta para os DJ's brasileiros no mercado internacional está aberto? Você acredita que contribuiu com esse movimento?
Alok: Acredito que sim. O alcance da música através da internet conseguiu atingir um número incomensurável de pessoas em todas as partes do Brasil despertando novos talentos. Despertou tantos que acabamos criando nossa própria gravadora, a UP Club Records.
RJ: Você escuta muito som por aí. Algum DJ em especial que você nos indique ficar de olho pelos próximos meses?
Alok: Liu é um dos produtores na qual venho acreditando muito.

Foto: Alok trará novidades ao Kink Festival
Créditos: Alisson Demetrio/Divulgação
RJ: Alguma referência da música pernambucana que te inspire? Goste? Ou já ouviu muito?
Alok: Luiz Gonzaga talvez seja a minha principal referência de música pernambucana, e como todo som de identidade cultural, com certeza. Gosto sim.
RJ: Qual/quais conselho(s) você daria para algum DJ que esteja no início da carreira ou pensando em ingressar na área?
Alok: Dedicação paralela à outra atividade, como escola e faculdade, até que a identidade com a música seja de fato o principal motivo a incentivar a seguir a carreira. Como qualquer profissão, a de DJ exige uma identificação para despertar melhor o talento e isso depende muito de dedicação.
RJ: Caso o nosso leitor ainda esteja em dúvida sobre ir ou não para o King Festival, o que você diria para convencê-lo a ir? O que pode adiantar sobre a apresentação no King Festival?
Alok: Acabo de voltar de várias viagens com muita referência convertida em música. Algumas dessas músicas vou mostrar pra galera de Recife especialmente no King Festival!