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Apogeu na carreira do explorador
Em estilo neoclássico, prédio de 1890 é tombado pelo Iphan
A descoberta do Cometa Olinda foi o ponto mais alto da carreira do astrônomo francês Emmanuel Liais. Naquele dia, 26 de fevereiro, estava no Brasil em uma missão científica. Vinha enviado pelo Observatório Imperial daquele país. Dom Pedro II solicitou a permanência de Liais ao governo francês e ele explorou toda a costa pernambucana, assim como o Rio São Francisco, atuando na criação de mapas. "O intercâmbio entre os dois países era muito comum. Liais dirigiu por 11 anos o Observatório Imperial do Brasil, onde hoje fica o Observatório Nacional", comentou o astrônomo Eugênio Reis.
Liais voltou à França em 1881, sem conhecer o Observatório Astronômico do Alto da Sé. Construído em estilo neoclássico, o aparelho é hoje tombado pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi desativado em 1960 e só voltou a funcionar 42 anos depois, quando ganhou a cúpula, uma estrutura de metal que abre - e se movimenta - de acordo com o local celeste a ser observado. Em 2010, passou a receber a exposição "A próxima Fronteira", ainda disponível ao público.
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