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Ativistas realizam ato 'LGBTFobia dói, machuca e mata!', no Recife; veja fotos

Os ativistas estão com faixas, cartazes e fazendo performances artísticas como uma forma de mostrar à sociedade as violências sofridas pela população LGBT. Segundo dados apurados pelas entidades, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada por dia.

17 de maio, dia internacional de luta a homofobia. Ato em luta contra homofobia na Assembleia Legislativa.17 de maio, dia internacional de luta a homofobia. Ato em luta contra homofobia na Assembleia Legislativa. - Foto: Brenda Alcântara/ Folha de Pernambuco

Com o lema “LGBTFobia dói, machuca e mata!”, representantes de 22 entidades militantes pelos direitos das pessoas LGBTs realizam ato público em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife, nesta quinta (17), Dia Internacional Contra a Homofobia. Os ativistas estão com faixas, cartazes e fazendo performances artísticas como uma forma de mostrar à sociedade as violências sofridas pela população LGBT. Segundo dados apurados pelas entidades, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada por dia.

"Hoje, nosso objetivo é dar visibilidade a esse dia e denunciar violências que sofremos no Estado, todos os dias", afirmou Jair Brandão, representante do Fórum LGBT de Pernambuco.

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Um das grandes reivindicações dos ativistas é em relação às estatísticas e políticas públicas que sejam voltadas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

"Nós tivemos muitos avanços, mas essas ferramentas institucionais são apenas um tripé diante de toda luta que travamos. Não adianta criar equipamentos sem orçamentos, que não saem do papel", criticou Thiago Rocha, integrante do Forúm LGBT. "Temos que falar sempre sobre o respeito, sobre o que se trata o movimento, para que as pessoas resistam e enfrentem o preconceito", finalizou.

O deputado estadual Edilson Silva (Psol) também esteve presente no ato e destacou a relevância da mobilização. "A importância desse ato é colocar em evidência a situação dramática da populaão LGBT no Brasil e no mundo. O Fórum LGBT e as outras entidades estão levantando esta questão de que o Governo do Estado e os poderes públicos se aproveitam destas datas para realizar factóides políticos, meramente midiáticos, como uma espécie de plano de enfrentamento à violência à população LGBT, mas não têm recursos para levar adiante", disse.

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