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Aulas de faculdades serão on-line até o fim de 2020, informa o MEC

Durante a pandemia, estágios e as práticas em laboratório podem ser feitos à distância

EstudanteEstudante - Foto: Agência Educa Mais Brasil

Como medida de prevenção aos riscos causados pelo novo coronavírus, o Ministério da Educação (MEC) prorrogou, pela terceira vez, o prazo para a realização de aulas a distância nas instituições de ensino superior. Agora, as aulas na modalidade EAD para cursos presenciais estão autorizadas a serem ministradas até 31 de dezembro deste ano, conforme portaria publicada na tarde desta quarta (17), no Diário Oficial da União.

A decisão também flexibiliza os estágios e as práticas em laboratório que podem ser feitos a distância durante a pandemia, exceto para os cursos da área de saúde.

Diante da nova portaria, as instituições de ensino terão autonomia para definir o currículo de substituição das aulas presenciais, bem como providenciar a disponibilização de recursos para os estudantes acompanharem as aulas e realizarem atividades durante o período.

No caso das aulas que estão suspensas, o documento prevê que as instituições reponham integralmente as aulas quando for seguro voltar ao ensino presencial. As instituições de ensino superior podem efetivar seus planos pedagógicos com o ensino híbrido e implantar inovações educacionais e tecnológicas.

A primeira prorrogação das aulas a distância ocorreu em março, quando o MEC publicou a portaria que trata sobre o tema com validade de 30 dias. Desta vez, a portaria autoriza as aulas on-line até o fim de 2020. A estudante do último período do curso de Publicidade e Propaganda, Andresa de Oliveira, vê com insatisfação a substituição das aulas presenciais por on-line. “Pago integral o valor da mensalidade por conteúdos vagos e ineficazes para a aprendizagem do aluno. Ficamos perdidos”, argumenta.

Segundo a estudante, seu rendimento acadêmico caiu após a adoção das aulas EAD. “Minhas notas caíram porque não tenho os recursos tecnológicos necessários para acompanhar as aulas e não quero que minha mãe pague quase três mil (reais) no semestre para eu perder nas matérias”, desabafa. Além disso, a graduanda pontua que, assim como ela, na sua turma nem todos os estudantes têm recursos para estudar em casa.

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