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Bispo auxiliar de Olinda e Recife é nomeado primeiro bispo de nova diocese na Bahia

Dom Antônio Tourinho Neto assumirá diocese de Cruz das Almas em 28 de janeiro de 2018

Dom Antônio Tourinho Neto, primeiro bispo de Cruz das Almas, na BahiaDom Antônio Tourinho Neto, primeiro bispo de Cruz das Almas, na Bahia - Foto: Divulgação/AOR

O papa Francisco nomeou, na última quarta-feira (22), o então bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), dom Antônio Tourinho Neto, 53 anos, como o primeiro bispo da nova diocese de Cruz das Almas, na Bahia. O anúncio foi feito pelo arcebispo dom Fernando Saburido, em missa celebrada na Igreja de São José dos Pescadores, no bairro das Graças, na área central do Recife.

Dom Tourinho, natural de Jequié, também na Bahia, foi acolhido na AOR em fevereiro de 2015. A nova diocese de Cruz das Almas, com população de 324 mil pessoas, nasce do desmembramento do território da Arquidiocese de Salvador e vai abranger dez cidades do interior do estado.

Segundo a Arquidiocese de Olinda e Recife, ainda não há previsão para a nomeação de um novo bispo auxiliar, mas dom Fernando solicitou urgência para a escolha do nome, tendo em vista a preparação para o Congresso Eucarístico Nacional de novembro de 2020, além dos trabalhos pastorais e administrativos da arquidiocese com quatro milhões de habitantes.

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A posse de dom Tourinho em Cruz das Almas está marcada para 28 de janeiro de 2018. Enquanto isso, ele passa a ser vigário geral de Olinda e Recife. A missa de instalação da nova diocese deverá ter a participação de dom Fernando Saburido e do arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger.

Em carta divulgada no site da Arquidiocese de Olinda e Recife, o agora bispo eleito de Cruz das Almas, dirigiu-se a dom Fernando e ao povo. Dom Tourinho afirma que foi surpreendido em 16 de outubro com uma ligação do núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, comunicando a escolha do papa Francisco. “O Senhor Núncio afirmou que, pelo meu perfil, meu nome foi o de consenso. Confesso que fiquei atônito, sem saber o que responder. O mesmo, por caridade, deu-me alguns dias para rezar e refletir, embora apelando para o bom senso em razão da virtude da obediência”, diz o bispo no texto.

O bispo auxiliar encerrou a carta agradecendo ao arcebispo e a todos os membros da AOR. “Deixo a Arquidiocese com saudades, porém, muito mais, com o coração cheio de gratidão. Muito agradecido a dom Fernando que, sem me conhecer, me acolheu como seu irmão, e fez de tudo para que aqui eu me sentisse feliz e em casa”, finalizou.

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