18 mortes em guerra de facções
Duas rebeliões no Norte do País deixaram um rastro de selvageria. Ontem, houve fuga de hospital de SP
De acordo com governo de Roraima, dez presos morreram durante rebelião, entre elas, o que é apontado como líder do Comando Vermelho no Estado, Valdenei de Alencar, conhecido como “vida loka”. Todos os detentos mortos têm idade máxima de até 30 anos - setes corpos foram empilhados e queimados, o que dificultou o trabalho da perícia para a identificação dos presos. Outros dois presos foram decapitados.
O governo de Roraima afirmou que todos os detentos mortos pertenciam ao Comando Vermelho. O secretário de Justiça e Cidadania, Uziel Castro, afirmou que detentos da ala 14 quebraram os cadeados da ala e invadiram a ala 12 e que também tentaram invadir a carceragem do presídio, mas foram impedidos.
A rebelião ocorreu no horário de visitas quando, segundo a Polícia Militar, cerca de 50 familiares estavam no local e foram feitos reféns. Após negociação, todos foram liberados sem ferimentos.
O Governo do Estado de Roraima disse que lamenta e que condena o ocorrido, gerado pela rivalidade entre detentos que culminou nesta tragédia. A segunda rebelião aconteceu na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO).
De acordo com o governo do Estado, oito detentos foram mortos. Segundo o governo, um grupo de criminosos ligado ao Comando Vermelho queimou colchões de um pavilhão onde estavam presos de uma facção rival - morreram asfixiados. O grupo reivindicava a liderança dentro do presídio.