Brasil
72% são contra propaganda de refrigerantes para crianças
Entre os entrevistados, 72% afirmam ser contra, totalmente ou em parte, a propaganda de refrigerantes para crianças
Cerca de sete em cada dez brasileiros são contra propaganda de refrigerantes e salgadinhos feita para crianças. Proporção semelhante é contra a venda de parte desses produtos nas escolas. Os dados são de pesquisa Datafolha encomendada pela ACT, organização que atua na área de controle do tabagismo e promoção da saúde.
O levantamento, feito em agosto deste ano, ouviu 2.573 pessoas em 160 municípios sobre iniciativas de regulação da indústria de alimentos. Entre os entrevistados, 72% afirmam ser contra, totalmente ou em parte, a propaganda de refrigerantes para crianças.
Outros 67% disseram ser contra a propaganda de salgadinhos e 64%, de sucos industrializados. Já 60% afirmaram ser contrários a “qualquer tipo” de propaganda para crianças, público considerado mais vulnerável à influência dessas informações para o consumo.
Desde 2014, uma resolução do Conselho Nacional de Direitos da Criança e Adolescente (Conanda) classifica como abusiva a publicidade dirigida a crianças e adolescentes a regra, no entanto, é contestada por empresas do setor, para quem é preciso ter lei específica sobre o tema.
Para Isabella Henriques, do Instituto Alana, que mantém o projeto Criança e Consumo, os resultados são positivos. “Isso reforça nossa percepção de que a publicidade infantil deixou há algum tempo de ser tolerada por toda a sociedade.”
O levantamento, feito em agosto deste ano, ouviu 2.573 pessoas em 160 municípios sobre iniciativas de regulação da indústria de alimentos. Entre os entrevistados, 72% afirmam ser contra, totalmente ou em parte, a propaganda de refrigerantes para crianças.
Outros 67% disseram ser contra a propaganda de salgadinhos e 64%, de sucos industrializados. Já 60% afirmaram ser contrários a “qualquer tipo” de propaganda para crianças, público considerado mais vulnerável à influência dessas informações para o consumo.
Desde 2014, uma resolução do Conselho Nacional de Direitos da Criança e Adolescente (Conanda) classifica como abusiva a publicidade dirigida a crianças e adolescentes a regra, no entanto, é contestada por empresas do setor, para quem é preciso ter lei específica sobre o tema.
Para Isabella Henriques, do Instituto Alana, que mantém o projeto Criança e Consumo, os resultados são positivos. “Isso reforça nossa percepção de que a publicidade infantil deixou há algum tempo de ser tolerada por toda a sociedade.”
Além da propaganda, a pesquisa questionou a opinião sobre outras formas de exposição dos alimentosàs crianças. Ao todo, 64% afirmaram ser total ou parcialmente contrários à venda de refrigerantes nas cantinas de escolas do ensino fundamental. A pesquisa mostra ainda que 60% são contrários à utilização de personagens infantis nas embalagens dos alimentos.
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