Brasil
Anistia Internacional lança plataforma para estimular ativismo
Qualquer um pode participar na luta pelos direitos humanos
A Anistia Internacional lançou, na quinta-feira (28) uma plataforma para que ativistas do mundo todo se articulem e se unam por uma causa de direitos humanos. O site dará suporte a mais uma edição da Maratona Escreva Por Direitos, iniciativa global que incentiva a confecção de cartas de solidariedade para pessoas em situações críticas de violação de direitos e para pressionar as autoridades responsáveis pelos casos. A ferramenta permite, por exemplo, organizar evento de mobilização em escola, bairro ou com colegas de trabalho, promover atividades de educação em direitos humanos com base nos manuais disponíveis e realizar arrecadação de fundos para apoiar o trabalho da Anistia Internacional no Brasil.
Assessora de ativismo da Anistia Internacional no Brasil, Jandira Queiroz, explicou que até final de janeiro a plataforma deve priorizar a campanha sobre seis casos de violações em diversos países. “Focamos os esforços de mobilização de nossos ativistas para fazer a diferença em casos específicos que estão prestes a serem solucionados ou a sofrerem alguma mudança,” disse. “As pessoas podem enviar e-mail para as autoridades relacionadas a cada um dos seis casos, enviar cartas, que podem ser baixadas no site, realizar seus próprios eventos. A Anistia Internacional parte do princípio que quando um direito humano é violado contra qualquer pessoa em qualquer lugar , todos estamos em risco de que aquela violação aconteça com a gente.”
Um dos casos de violações diz respeito à comunidade Santa Rosa, no Maranhão, onde vivem e trabalham cerca de 30 famílias em uma área de 509 hectares. A atividade principal é o extrativismo da carnaúba feito de forma coletiva. O pó da carnaúba é base para a fabricação de chip de celular, cosméticos, materiais de construção, entre outros. A terra é propriedade da União/Marinha, mas por falta de regularização fundiária, o conflito pela disputa da terra resultou no assassinato do líder comunitário Zé Nedina.
Assessora de ativismo da Anistia Internacional no Brasil, Jandira Queiroz, explicou que até final de janeiro a plataforma deve priorizar a campanha sobre seis casos de violações em diversos países. “Focamos os esforços de mobilização de nossos ativistas para fazer a diferença em casos específicos que estão prestes a serem solucionados ou a sofrerem alguma mudança,” disse. “As pessoas podem enviar e-mail para as autoridades relacionadas a cada um dos seis casos, enviar cartas, que podem ser baixadas no site, realizar seus próprios eventos. A Anistia Internacional parte do princípio que quando um direito humano é violado contra qualquer pessoa em qualquer lugar , todos estamos em risco de que aquela violação aconteça com a gente.”
Um dos casos de violações diz respeito à comunidade Santa Rosa, no Maranhão, onde vivem e trabalham cerca de 30 famílias em uma área de 509 hectares. A atividade principal é o extrativismo da carnaúba feito de forma coletiva. O pó da carnaúba é base para a fabricação de chip de celular, cosméticos, materiais de construção, entre outros. A terra é propriedade da União/Marinha, mas por falta de regularização fundiária, o conflito pela disputa da terra resultou no assassinato do líder comunitário Zé Nedina.
Snowden
Outro caso presente na campanha deste ano é o da construção de uma hidrelétrica no estado British Columbia, no Canadá, que ameaça a cultura e o modo de vida dos povos indígenas de Moberly do Oeste e as comunidades tradicionais de Prophet River. A anistia também aposta na pressão social para que o presidente norte-americano Barack Obama use seus últimos dias como presidente para perdoar o analista de sistema Edward Snowden, que denunciou uso de informações pessoais em esquema de vigilância global por governos. Ele está foragido na Rússia, acusado de vender segredos do governo americano a inimigos do país.
A Maratona Escreva por Direitos começou em 2003, e o Brasil participa há quatro. Em 2015, quase 30 mil ações brasileiras foram feitas para seis casos de violações de direitos humanos no mundo. “Em 2014, um rapaz condenado à morte na Nigéria acusado de furto de aparelhos celulares disse que foi forçado sob tortura a assinar uma confissão.
A Anistia Internacional identificou que o governador tem o poder de perdoar algumas condenações nos últimos dias de governo e fizemos muita pressão. O governador concedeu o perdão e citou o ativismo da Anistia”, afirmou Jandira.