Defesa de Cabral tenta tirar caso do RJ
Advogados do ex-governador do Rio citam Eunício Oliveira e Pezão para conseguir levar processo ao STF
A peça refere-se à denúncia oferecida em dezembro, que apontava propinas pagas pela Andrade Gutierrez por obras públicas. Ela não menciona as investigações sobre os pagamentos atribuídos ao empresário Eike Batista. Diferente da defesa da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, os representantes de Cabral pouco comentam os detalhes da denúncia. O objetivo principal é apontar supostas falhas processuais.
Eunício é mencionado por assinar o comprovante de doação da Andrade Gutierrez de R$ 2 milhões para o Diretório Nacional do PMDB, em 2010. O senador, candidato à presidência do Casa, ocupa a tesouraria da sigla. “A Justiça Federal de 1ª instância não detém juízo de oportunidade e conveniência para decidir acerca da competência que a Constituição da República assegurou, com exclusividade, ao Supremo Tribunal Federal”, diz a peça.
Pezão é citado como o responsável por assinar os contratos para obras do Maracanã e em Manguinhos, alvo das investigações. Ele era o Secretário Estadual de Obras à época. O Ministério Público Federal afirma que, até o momento, não há indícios contra o atual governador. Cabral está preso desde novembro sob a suspeita de cobrar 5% de propina em obras públicas. Contra ele há três mandados de prisão.
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