Há um ano do desastre em Mariana, nada de acordo
Temer ouviu as partes sobre o andamento das ações de recuperação das áreas atingidas e discutiu medidas tomadas para prevenir novos carreamentos da lama e rejeitos que estão dispersos pela região
O presidente ouviu as partes sobre o andamento das ações de recuperação das áreas atingidas e discutiu medidas tomadas para prevenir novos carreamentos da lama e rejeitos que estão dispersos pela região. Considerada a maior tragédia ambiental do país, o rompimento da barragem no distrito de Bento Rodrigues causou danos socioambientais e espalhou rejeitos como óxido de ferro e sílica por 600 quilômetros do Rio Doce e seus afluentes até chegar ao litoral.
O acordo chegou a ser homologado judicialmente, mas anulado posteriormente atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que estima em R$ 155 bilhões os prejuízos. A validade do acordo será analisada novamente pela Justiça Federal, mas os envolvidos afirmam que seus termos continuam sendo cumpridos, entre eles o funcionamento do Comitê Interfederativo, composto por representantes de diversos órgãos.