Caso Tamarineira: Justiça ainda vai decidir se acusado de provocar acidente irá a júri popular
Após segunda audiência de instrução, MPPE terá cinco dias para apresentar as alegações finais e a defesa terá mais cinco dias, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco
A decisão sobre se o universitário João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, acusado de provocar o grave acidente que matou três pessoas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em 26 de novembro de 2017, irá ou não a júri popular sairá em, pelo menos, 10 dias. Após segunda audiência de instrução, realizada nesta segunda-feira (21) no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha de Joana Bezerra, área central do Recife, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) terá cinco dias para apresentar as alegações finais e a defesa terá mais cinco dias, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
A primeira audiência de instrução aconteceu no dia 7 de maio. Na ocasião, a juíza Fernanda Moura de Carvalho decidiu pela remarcação devido à ausência de uma testemunha de defesa, que viajou para São Paulo. Nesta segunda, a testemunha compareceu e prestou depoimento.
Na primeira parte da audiência do dia 7, que durou cerca de seis horas, foram ouvidas 14 testemunhas de acusação e nove de defesa.
O acidente
Ocorrida em 26 de novembro de 2017, a colisão provocou a morte da funcionária pública Maria Emília Guimarães, de 39 anos; do filho dela, Miguel Neto, de 3 anos; e da funcionária Roseane Maria de Brito Souza, de 23 anos, que estava grávida. O marido de Maria Emília, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 45 anos, e a filha deles Marcela, de 5 anos, ficaram gravemente feridos, mas sobreviveram. A menina ficou dois meses internada e com sequelas devido ao grande trauma.
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