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Chavões de Bolsonaro não elegem presidente

Bolsonaro convidou o economista Paulo Guedes para assessorá-lo, mas nada aprendeu sobre economia

Inaldo SampaioInaldo Sampaio - Foto: Colunista

Bolsonaro surgiu na cena política deste ano como um fenômeno eleitoral. Capitão do Exército reformado, elegeu-se cinco vezes para a Câmara Federal pelo Estado do Rio de Janeiro defendendo o ideário do golpe militar de 64. Ao se colocar como candidato a presidente da República, rapidamente aproximou-se dos dois dígitos na preferência do eleitorado, perdendo apenas para Lula que está na primeira colocação, embora seja também o candidato mais rejeitado. Como não entende patavina de economia, o deputado convidou o economista Paulo Guedes para orientá-lo nessa área, mas até agora nada aprendeu sobre a conjuntura econômica nacional. Nas entrevistas que dá todos os dias, tem sempre uma frase de efeito na ponta da língua, geralmente sobre segurança pública, para tentar transmitir a impressão de que com ele na Presidência da República o Brasil ficará livre de bandidos. Seus “chavões” mais conhecidos são “bandido bom é bandido morto” e “prefiro cadeia cheia de vagabundos a cemitério cheio de inocentes”. Isso pode até sensibilizar algumas camadas da população, mas para chegar ao Palácio do Planalto é muito pouco. Se o deputado quiser sentar na cadeira de presidente, tem que estudar mais os problemas do país e dizer o que propõe para tentar solucioná-los. Se for aos debates de TV para repetir os mesmos “chavões” que o Brasil inteiro já conhece, nivelar-se-á (com a licença de Michel Temer) a Marina Silva e será desconstruído por si só.

Cassação de diploma
A juíza eleitoral de Camaragibe, Luciene Roberta Pontes, cassou anteontem os diplomas do prefeito e do vice de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB) e Nadegi Queiroz, respectivamente. Eles foram acusados de abuso de poder econômico. A prova foi o áudio de uma reunião em que ambos “compraram” o apoio do PCdoB e do PEN por R$ 30 mil e promessa de cargos na prefeitura. O autor da ação foi o ex-prefeito Jorge Alexandre (PSDB).

A força > Está provado que não é a CUT nem a Força Sindical que têm força política para encurralar o governo e paralisar o Brasil, e sim os caminhoneiros. Eles deram um nó no governo Temer e obrigaram o presidente da Petrobrás, Pedro Parentes, a reduzir o preço do diesel.

Cabo a rabo > O deputado Álvaro Porto (PTB) prefere Sílvio Costa (Avante) como candidato a senador na chapa de Armando Monteiro e só aceita a candidatura de André Ferreira (PSC) se a coligação PTB-PSC for de cabo a rabo. “Chapinha isolada do PSC eu não aceito”, avisou.

A chapona > A “chapinha” que Eduardo da Fonte (PP) começou a montar para deputado estadual virou “chapona” porque conta com nada menos que 14 deputados estaduais. Desses, apenas 8 deverão retornar à Assembleia Legislativa. Os “camurins” da chapa começam a correr.

É federal > De olho no grande eleitorado de Santa Cruz do Capibaribe, o vereador Ernesto Maia (PT) resolveu disputar uma cadeira na Câmara Federal. Ele é sobrinho de José Augusto Maia, ex-prefeito e ex-deputado federal, que agora é candidato a estadual.

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