Dom, 07 de Dezembro

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RIO DE JANEIRO

CNJ cobra respostas em 48 horas sobre atuação do Judiciário na megaoperação do Rio

Procedimento foi instaurado para verificar eventuais falhas estruturais nos tribunais do Rio de Janeiro

Mortes no Rio de Janeiro fazem da operação a mais letal da históriaMortes no Rio de Janeiro fazem da operação a mais letal da história - Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Após a megaoperação policial realizada na terça-feira (28) no Rio de Janeiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a instauração de um pedido de providências para apurar a atuação de tribunais e magistrados envolvidos no caso. 

O despacho, assinado pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, determina que os tribunais prestem informações em até 48 horas sobre os fatos noticiados e possíveis omissões.

Segundo o CNJ, os acontecimentos recentes exigem uma “atuação coordenada e imediata” para garantir a observância dos deveres funcionais e preservar a integridade das instituições judiciais.

O pedido de providências é dirigido ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e sua Corregedoria-Geral, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) e sua Corregedoria Regional, a Vara de Execuções Penais, além dos juízes de Direito Marcel Laguna Duque Estrada e Rafael Estrela Nóbrega.

Para conduzir as diligências, Campbell designou os juízes auxiliares Dimitri Vasconcelos Wanderley e Lizandro Garcia Gomes Filho, que atuarão em nome da Corregedoria Nacional. Eles terão a missão de colher informações, coordenar visitas in loco e, se necessário, elaborar relatórios circunstanciados sobre o caso.

A Corregedoria Nacional reforçou que as providências têm como objetivo identificar falhas estruturais e "promover correções que contribuam para o restabelecimento da normalidade institucional no sistema de Justiça fluminense".

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