Com duas dúvidas, Givanildo não confirma time que encara o Paraná
Renan Oliveira e Rodrigo Souza brigam por uma vaga no meio. No ataque, a disputa é entre Mamute e Bergson
“Não sou muito ‘chegado’ em dúvidas, mas o momento pede isso”. O técnico Givanildo Oliveira adotou o mistério e não confirmou o time titular do Náutico que enfrenta o Paraná, sábado (24), no Durival Britto, pela Série B do Campeonato Brasileiro. As incertezas estão no meio-campo e no ataque. Renan Oliveira e Rodrigo Souza brigam por uma vaga na cabeça de área. No ataque, a disputa é entre Bergson e Mamute.
“Estamos fazendo as mudanças não de acordo com os adversários, mas sim com o que nós temos. Fizemos um coletivo com duas trocas. A dúvida continua na minha cabeça e só vou resolver na preleção”, afirmou Givanildo.
Alterar o posicionamento tático do time não é algo que incomoda o treinador. Givanildo citou o exemplo do jogo passado, contra o Paysandu, quando decidiu colocar em campo três jogadores de meio-campo com estilos ofensivos.
“Podia ter dado errado, mas achei que, naquele momento, teríamos mais qualidade com o meio formado por Renan, Vinícius e Marco Antônio. Foi preciso apenas conversar a respeito da condição física do Marco. Felizmente deu certo. Aqui não é futsal, que você tira um jogador e depois coloca, podendo parar o jogo. Aqui nós temos que arriscar”, afirmou. “Fui campeão da Série C com o América/MG jogando com três zagueiros. Trabalhamos a situação no dia a dia, com as peças que temos. Não posso dizer que vai dar certo, mas também não posso ser omisso”, completou.
Na 11ª posição, com 36 pontos, o Náutico é um dos times que está na luta pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Pelas estatísticas, o clube que atingir os 64 pontos estará na elite do futebol nacional no próximo ano. Mas Givanildo acredita que os números serão diferentes nesta temporada.
“Falam que com 64 já está praticamente dentro dos quatro primeiros e, quando passa dos 40, deixa o risco de ser rebaixado. Mas esse ano está diferente. Podemos ganhar dois jogos e ficar lá em cima ou perder dois e ficar perto dos últimos. Mais do que nunca precisamos pontuar”, concluiu.