Ter, 09 de Dezembro

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Compesa corta ligações clandestinas de água em chácaras e fábrica no município de Ipubi, no Sertão

Uma operação de fiscalização da Compesa conseguiu identificar os focos de furto e, com isso, duplicar a vazão de água na cidade

Ligações clandestinas de água reduziam a vazão de água para a cidade pela metade Ligações clandestinas de água reduziam a vazão de água para a cidade pela metade  - Foto: Compesa/Divulgação

Uma operação de fiscalização da Compesa realizada no município de Ipubi, na região do Sertão do Araripe de Pernambuco, conseguiu identificar um furto que reduzia pela metade a vazão de água para a cidade. 

Segundo a Compesa, foram cortadas ligações clandestinas de água de grande porte, inclusive em chácaras e em uma fábrica. 

Com o corte das ligações, foi possível recuperar 10 litros de água por segundo que estavam sendo desviados de Ipubi, passando da vazão atual de 10,1 litros por segundo para 20,1 litros por segundo. 

A fiscalização foi realizada no trecho da Adutora do Oeste. 

Ipubi, segundo a distribuidora, já tem um calendário de distribuição de água bem rigoroso. Contudo, a situação é agravada pela incidência de furto de água. 

Antes da operação, o município recebia água por quatro dias e passava 45 dias sem. Diante da gravidade do abastecimento, a Compesa mobilizou as polícias Civil e Militar para a operação, que foi iniciada na quinta-feira (2) e deve prosseguir nos próximos dias.

Com o resultado satisfatório do primeiro dia de operação, a Compesa já estuda a ampliação do tempo de abastecimento da cidade, reduzindo, assim, o rodízio. O volume de água recuperado daria para abastecer cinco mil pessoas por mês.

Combater o furto de água para melhorar o fornecimento nas cidades tem sido uma meta da Compesa, que vem realizando as operações com frequência com total apoio da Secretaria de Defesa Social. Essas irregularidades têm causado prejuízos à Companhia, mas principalmente, à população que tem o abastecimento afetado.

A Compesa informou que desviar água é crime, uma infração prevista no código penal, passível de prisões e multas.

Em todas as operações, a estatal registra Boletim de Ocorrência para que as autoridades policiais prossigam com as investigações e punição para os envolvidos.

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