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Saúde

Conheça os 8 hábitos indicados por especialistas que podem acrescentar mais 24 anos de vida

Uma rotina saudável e equilibrada levando em conta essas práticas pode levar adultos, a partir dos 40 anos, a ter uma vida mais longa

Manter uma rotina fisicamente ativa combinada a outros hábitos aumenta a expectativa de vida Manter uma rotina fisicamente ativa combinada a outros hábitos aumenta a expectativa de vida  - Foto: Pexels

A receita para garantir uma expectativa de vida maior começa em bons hábitos aplicados na rotina diária. Um novo estudo feito com veteranos a partir dos 40 anos demonstra que vivendo com os oito hábitos saudáveis ou apenas alguns deles, apontados pela pesquisa, permite que adultos vivam mais. A pesquisa, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana para Nutrição, prevê que a combinação de todos os hábitos em um homem adulto saudável garante 24 anos de vida para além do esperado.

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De acordo com os resultados, para as mulheres, seguir com todos os oito fatores de estilo de vida saudável a partir dos 40 anos foi associado a 21 anos adicionais de vida, em comparação a mulheres não saudáveis. Nas outras faixas etárias o ganho também é benéfico. A partir dos 50 anos, a extensão da expectativa aumenta em até 21 anos, enquanto aos 60, se ganha cerca de 18 anos adotando o conjunto de hábitos.

Maior tempo de vida
Os cientistas relacionaram essas oito práticas diárias com um tempo adicional de vida de até 24 anos para homens e 21 anos para mulheres:

ser fisicamente ativo;

estar livre do vício em opioides;

não fumar;

controlar o estresse;

ter uma boa alimentação;

não beber compulsivamente regularmente;

ter uma boa higiene do sono;

ter relações sociais positivas.

A análise do trabalho, feita em 8 anos, levou em conta mais de 700 mil pacientes de 40 a 99 anos inscritas no programa Veterans Affairs Million Veteran Program, um estudo feito com veteranos dos Estados Unidos. Os resultados publicados mostraram também que o estilo de vida pode contribuir diretamente na prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas, como o problemas cardíacos e diabetes tipo 2. O sedentarismo, consumo de opioides e o tabagismo tiveram o maior impacto na expectativa de vida; associados a um aumento de 30-45% do risco de morte.

Além disso, o estresse, consumo excessivo de álcool, má alimentação e a falta de uma higiene do sono foram associados a um risco de morte 20% maior, enquanto a falta de relações sociais positivas, sozinha, apresentou 5% de risco.

— Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito fatores de estilo de vida. Nossos resultados de pesquisa sugerem que adotar um estilo de vida saudável é importante tanto para a saúde pública quanto para o bem-estar pessoal — explica a autora da pesquisa Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em Ciências da Saúde e estudante de Medicina na Carle Illinois College of Medicine, nos EUA.

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