Coren-PE realiza interdição ética na Policlínica de Ouro Preto, em Olinda
Medida foi tomada após constatação de irregularidades, principalmente a ausência de enfermeiros
O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) determinou, na última segunda-feira (16), a interdição ética do exercício da enfermagem nos serviços executados na Policlínica Ouro Preto, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.
A interdição foi decretada após visita realizada pelo Procurador Geral do Conselho, Bruno Becker, e da Conselheira doutora Valdeísa Morais. Na qual foram constatadas diversas irregularidades, como ausência de enfermeiro durante todo o funcionamento da policlínica, nos períodos da manhã e da tarde.
Na prática, o posto vai continuar oferendo o serviço médico. Porém os atendimentos que precisem de atendimento de enfermeiros, como a administração de medicamentos estarão suspensas.
O principal problema analisado pela perícia, foi que o técnico em enfermagem que trabalhava no posto não tinha o acompanhamento de um enfermeiro. E sem esse acompanhamento o atendimento não pode ser realizado de forma legítima.
A decisão foi determinada pela plenária do Coren-PE, durante reunião extraordinária, e foi aprovada por unanimidade, no intuito de defender os interesses da sociedade que utiliza dos serviços de enfermagem. A interdição permanecerá até que sejam atendidos os preceitos legais inerentes à enfermagem, por colocar em risco a saúde da população.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Olinda informou que está tomando todas as medidas necessárias para atender às solicitações e retomar o pleno funcionamento da Policlínica de Ouro Preto. Uma enfermeira, inclusive, já foi designada para assumir o trabalho, no sentindo de viabilizar a oferta de serviços para os usuários da unidade.
Veja também

Municípios pernambucanos relatam falta de alguns medicamentos, afirma André Longo
