Detenta da Colônia Penal não morreu vítima de meningite
Por precaução, foram recomendadas medidas como limpeza da caixa d’água e apuração de microorganismos
A Secretaria Estadual de Saúde descartou que a presidiária Yasmin Maria dos Santos, 21 anos, tenha morrido por meningite. A detenta da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR) faleceu no último domingo, após apresentar sintomas do tipo meningocócico da doença. A SES divulgou que a morte foi decorrente de uma infecção por Staphylococcus aureus, bactéria que, raramente, provoca meningite.
Na última quinta-feira (29), porém, outro reeducando, desta vez, do Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, foi internado no Hospital Correia Picanço com suspeita da doença. O paciente dividia a cela com 20 detentos.
Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp-PE), o reeducando passou mal na quarta-feira, com dores de cabeça e nuca, além de vômito. Após avaliações, autoridades sanitárias dizem que não se trata da doença meningocócica, que pode matar em 24 horas e ser transmitida.
Com isso, a profilaxia em quem teve contato com o paciente não foi necessária. A SES descarta um surto, que é quando se tem mais de um caso da mesma doença relacionados entre si. "O que vemos são três casos diferentes, e o que poderia ter potencial de transmissão (o da detenta que morreu) foi descartado”, diz a coordenadora de doenças imunopreveníveis da SES, Ana Antunes.
Por precaução, na CPFR, medidas foram recomendadas pelo Ministério Público, como a limpeza da caixa d’água e apuração de microorganismos.