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Milionária

Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, Jullie Dutra conta sobre sua rotina de estudos; confira

Pernambucana foi a primeira campeã do quadro "Quem Quer Ser um Milionário", do Domingão com Huck

Jullie Dutra, primeira campeã do Quem Quer Ser um Milionário, do Domingão com HuckJullie Dutra, primeira campeã do Quem Quer Ser um Milionário, do Domingão com Huck - Foto: Reprodução/TV Globo

A jornalista Jullie Dutra ganhou, nesse domingo (10), um milhão de reais no quadro “Quem Quer Ser um Milionário”, no programa Domingão com Huck. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta segunda-feira (11), a pernambucana conta que ainda não dormiu desde que ganhou o prêmio. “Eu ainda não dormi. Emendei a programação do Domingão com o Fantástico, entrei madrugada adentro, tentando ser solícita com todos e sendo surpreendida com essas demonstrações de afeto e carinho, vendo pessoas serem representadas e isso me deixa muito feliz. Eu acho que representei bem Pernambuco e isso para mim é o que importa”, conta. 

“A ficha ainda não caiu. Eu ainda vou entender a dimensão de tudo isso, por que as pessoas estão me procurando; meu Instagram não para. A governadora [Raquel Lyra] também falou comigo, mas a ficha ainda não caiu nessa questão de ser milionária”, continua a jornalista.

Pernambucana, natural de Limoeiro, no Agreste, Jullie acertou as 15 perguntas do quadro e ratifica que foi a educação que a levou até o prêmio. “Minha rotina de estudos é bem puxada. Tenho minha agência de comunicação, mas eu me equilibro com as minhas atividades de estudo pro Itamaraty", diz ela.

E conta como é sua rotina de estudos:


"Eu acordo às 5h30 para dar banho na minha filha, deixo ela na escola e volto. E aí eu fico focada na programação do concurso e, ao mesmo tempo, atendendo às minhas demandas de trabalho. Geralmente, eu estudo pela manhã, pego minha filha na escola e levo para as terapias. De lá, estudo também. Meu tempo é muito precioso. Eu preciso me dedicar 100% para meus estudos para alcançar o Itamaraty. Quando voltamos, jantamos, coloco ela para dormir e vou terminar o meu dia estudando e indo dormir por volta das 23h, 0h”, explica a jornalista.

 

Ela é mãe solo de Maria Helena, de 3 anos, que foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Quando tinha apenas 5 anos, Jullie perdeu o pai, Nelson, após ele ter sido assassinado. Em março de 2013, a mãe da jornalista teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e também faleceu.

 

“Quando eu entrei em depressão, eu passei muitos anos nesse quadro. E eu sou a prova viva de que mesmo com uma rede de apoio tão limitada, que se resumia, a princípio, na minha avó, é possível. Fui buscar apoio nos meus amigos, os poucos amigos que eu tenho, fui para a terapia e também para a medicação. A gente tem que extrair forças de onde não tem para superar. E precisamos também ter a coragem de pedir ajuda. Ter coragem de demonstrar a sua fraqueza”, conta.

Prêmio de um milhão
A primeira coisa que será feita com o prêmio, segundo ela, é comprar a casa de Carmelita, sua mãe de consideração, que sempre esteve presente na sua vida, como ela disse no dia do programa. Mas o foco também estará voltado para investir nos estudos. 

“Quero também melhorar a condição da minha filha em termos de tratamento. E investir nos meus esforços nos estudos do Itamaraty. À medida que as coisas vão sendo processadas, a gente também entende o espaço que a gente ganha com tudo isso. O poder de fala que a gente tem e, assim, as bandeiras que eu já levantava, eu me sinto, hoje, mais do que na responsabilidade”, continua. 

Jullie também pontua que jamais quer mudar sua essência. “Eu sou contra viver de aparência. Eu sou humana, sou real, minha vida tem altos e baixos e foi isso que eu levei para o programa”. 

A jornalista finaliza levantando a bandeira da educação. “Foi a educação que me levou ao programa e foi a educação que me tornou milionária e transformou a minha vida. Então, minha mensagem é: Não desista dos seus sonhos e se direcione para os estudos. Essa é a mais poderosa forma de transformação social. E isso eu direciono também para a questão das mulheres, porque a educação gera empoderamento feminino”. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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