O adolescente de 12 anos apreendido sob suspeita de ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, concedeu um novo depoimento ao Juizado da Infância e da Juventude e mudou novamente a versão apresentada sobre o caso, de que seria o responsável pelo assassinato. A informação foi apresentada pelo programa Cidade Alerta, exibido nessa quarta-feira (2) pela Record TV.

De acordo com o garoto, Raíssa foi morta por um homem de bicicleta com uma tatuagem. Ele ainda revelou que o assassino teria abusado sexualmente da menina de 9 anos, porque o viu colocando a calça.

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Conforme o novo depoimento do adolescente, ao perceber que era acompanhado por ele, o suposto assassino teria ainda pedido para ele esperar 10 minutos e depois chamar um segurança. Na terça-feira (1º), o delegado responsável pelas investigações, Luiz Eduardo Marturano, disse que o menor havia sido confessado que cometeu o crime. A versão em questão era contraditória à apresentada horas antes para o delegado, a qual disse que quem matou Raíssa foi um homem apelidado como "Baianinho".

A menina Raíssa foi encontrada morta, presa pelo pescoço em uma árvore e com marcas de agressão no ombro. O crime aconteceu no parque nas proximidades do CEU (Centro Educacional Unificado) Anhanguera, na zona norte de São Paulo, no último domingo (29), logo depois de uma festa no local.

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