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Enem: reta final exige equilíbrio

A exatos dois meses do exame, estudantes devem listar assuntos prioritários a serem revisados

Estados Unidos Pelo AmorEstados Unidos Pelo Amor - Foto: Divulgação

Daqui a exatos dois meses, mais de 8,6 milhões de estudantes devem fazer o Enem. Mas professores, alunos e psicólogos já alertam que não adianta desespero: só a organização e o equilíbrio vão fazer com que o estudante consiga se concentrar nos estudos na reta final de preparação do teste. É importante que os jovens façam listas com as prioridades de assuntos a serem revisados, já que não dá para relaxar tanto assim. Ainda é recomendado que os vestibulandos se afastem do tablet, celular e computador no momento de se dedicar ao estudo.

“Primeiro eu dou conta daquilo que tenho que dar. A falta de concentração vai muito pelo nível de estresse que eles estão nesse momento. Estar a dois meses do vestibular é algo que os deixa ansiosos”, ressalta a orientadora educacional do 3º ano do Ensino Médio do Colégio São Luís, Eva Rozental.

A impressão de quem vivencia a jornada de vestibular, destaca, é de que há poucas horas no dia. E se o tempo parece mais curto, a saída é focar no mais importante. “Esse é o tempo do foco. São feitos horários de estudo mais específicos, os professores indicam que eles deem mais valor sobre como a prova virá, sobre modelos de questões. É importante fazer simulados para cronometrar o tempo de resposta da prova e da escrita da redação”, comenta

No tempo restante, é indicado fazer revisões de matérias, simulados e praticar a redação, que, sozinha, pode atingir a nota mil no exame. Outra dica é fazer uma pesquisa sobre os assuntos mais recorrentes desde o Enem 2009. “O que adianta ficar sem dormir e se privar de pelo menos um pouco de lazer? Você fica psicologicamente descompensado. É preciso ficar equilibrado, porque na hora da prova você pode se prejudicar justamente porque pode ter aquele conhecimento guardado, mas não vai conseguir ter calma para aplicar na hora da prova”, recomenda a estudante Mariana Tojal, 17 anos.

Embora o Enem mantenha um caráter interdisciplinar nas questões, associando matérias entre si, a prova está mais “conteudista” do que antes. Buscando uma vaga em Medicina, Luis Henrique dos Santos, 16 anos, já fez uma análise do exame com o passar dos anos e notou que os assuntos estão cada vez mais previsíveis. “Quase todo ano cai uma questão disso ou daquilo, então tem que focar nos assuntos mais recorrentes”.

Sem exageros

O que não rende, no entanto, é estudar demais. Quando o aluno perceber que chegou num momento em que a mente não consegue mais absorver informações, é necessário dar uma parada. “Normalmente tem uma imagem já estabelecida de que, no terceiro ano, é só estudar, estudar, estudar. Mas não é assim. Claro que a gente não tem o mesmo tempo pra fazer o que queremos, porém é possível fazer quase tudo com organização. A gente sai pra se divertir, tem tempo para ficar com a família”, conta a vestibulanda Rayanne Franco, 17.

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