Ensino integral terá mais vagas do que o regular
Fato inédito é possível por causa do acréscimo de 38 novas unidades do gênero no Estado, das quais duas oferecerão dois turnos
O que marcou Pernambuco como referência nacional em educação neste ano vem com novidades para 2017: será o primeiro ano em que a quantidade de matrículas nas escolas em tempo integral vai superar a das unidades regulares no Estado. Com 38 novas escolas com horário estendido anunciadas ontem pelo Ministério da Educação (MEC), em conjunto com a Secretaria de Educação, Pernambuco antecipa a meta do Plano Nacional de Educação (PNE), para 2024, de ter 50% das matrículas do Estado em escolas integrais.
O secretário da pasta, Fred Amâncio, também deixou para o próximo ano a implantação em duas escolas, Igarassu e Paulista, do projeto piloto que oferece dois turnos de aulas semi-integral (35 horas por semana), aplicado pela primeira vez em Olinda, na Erem Padre Francisco Carneiro, em Águas Compridas. Atualmente, os estudantes pernambucanos contam com 335 escolas integrais e semi-integrais.
O valor ainda inclui R$ 125 mil para a UPE. “Quem não presta para sua terra, não presta para a terra de ninguém”, afirmou o ministro, que é natural do Recife, sobre a atenção dada à educação pernambucana, frequentemente visitada pela equipe da pasta desde que o começo do governo Temer.
Das 36, sete eram semi-integrais e funcionavam no regime de 35 horas semanais. As integrais são baseadas em 45 horas por semana, enquanto as regulares têm regime de 20 horas semanais. Serão 7,8 mil vagas oferecidas em escolas de 27 municípios, com investimento de R$ 79 milhões aplicados por três anos a partir de 2017. Segundo o secretário Fred Amâncio, as escolas Estadual de Paulista, em Paulista, e Brasilino José de Carvalho, em Igarassu, terão dois turnos, um das 7h às 14h e o outro das 14h às 20h40.
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