Entenda o esquema de segurança para o funeral do Papa
Funeral do Pontífice levará dezenas de líderes mundiais à Cidade-Estado católica
Enquanto milhares de fiéis enfrentam longas filas para prestar uma última homenagem ao Papa Francisco, um controle rigoroso foi montado nos arredores da Basílica de São Pedro e em Roma, capital italiana que circunda a Cidade-Estado do Vaticano. A poucos dias do funeral do Pontífice, e à espera de mais de 100 delegações estrangeiras, autoridades vaticanas e italianas reforçaram os esquemas de segurança.
Autoridades estabeleceram uma zona de exclusão aérea sobre Roma, a fim de impedir qualquer tipo de atividade suspeita. Unidades antidrone e sistema de bloqueio de sinal foram acionados, em um esforço para evitar qualquer ameaça por ar.
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Aviões de combate também foram colocados em alerta para intervir em casos extremos, enquanto helicópteros da polícia sobrevoam o centro histórico. Franco-atiradores foram posicionados em telhados da Via della Conciliazione, que leva à Praça de São Pedro, e na colina próxima de Gianicolo.
No interior do Vaticano, a mudança mais evidente foi na Basílica de São Pedro, onde o corpo de Francisco será velado até o sábado, quando acontece a missa de corpo presente, o fechamento do caixão e o sepultamento do Bispo de Roma. O acesso à principal igreja do Vaticano está sendo feito com controles semelhantes aos de aeroportos, com aparelhos de raio-X e detectores de metais.
Imagens do interior da basílica mostram que anteparos foram posicionados para preservar alguma distância entre o público geral e o caixão do Papa, enquanto homens da Guarda Suíça mantém guarda.
O governo da Itália estima que entre 150 e 170 delegações estrangeiras cheguem à Cidade-Estado para o último passo do rito fúnebre, incluindo líderes internacionais já confirmados, como o presidente dos EUA, Donald Trump, da Argentina, Javier Milei, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

