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Equipes recuperam parte da fuselagem de avião que colidiu com helicóptero militar em Washington

As operações de recuperação das duas aeronaves que se chocaram no rio Potomac começaram nesta segunda-feira

Um guindaste remove destroços de avião do Rio Potomac, onde o voo 5342 da American Airlines colidiu com um helicóptero militar do Exército dos EUAUm guindaste remove destroços de avião do Rio Potomac, onde o voo 5342 da American Airlines colidiu com um helicóptero militar do Exército dos EUA - Foto: Roberto Schmidt / AFP

Cinco dias depois de uma colisão entre um avião de passageiros e um helicóptero militar que deixou 67 mortos em Washington, parte da fuselagem da aeronave comercial foi recuperada nesta segunda-feira (3) no rio Potomac.

Ao meio-dia desta segunda, um imponente barco guindaste, auxiliado por outro menor, conseguiu levantar das águas parte da fuselagem da aeronave utilizando potentes correias e a colocou em uma barcaça.

As operações de recuperação das duas aeronaves que se chocaram no rio Potomac começaram nesta segunda-feira, paralelamente ao resgate dos corpos das vítimas do acidente.

De acordo com o último relatório publicado no domingo, 55 corpos foram recuperados e identificados até o momento. As autoridades locais expressaram confiança de que "será possível recuperar os corpos de todas as vítimas".

"Continuaremos a busca até que tenhamos todos" e "esperamos encontrar outros corpos ao recuperar" os restos do avião, disseram no fim de semana.

Pouco depois do acidente, o presidente Donald Trump considerou que uma provável causa da tragédia — embora sem apresentar provas — foi a política de diversidade da administração do democrata Joe Biden e a falta de pessoal no controle aéreo.

O pessoal da torre de controle do Aeroporto Internacional Ronald Reagan de Washington "não" estava no seu nível "normal" de disposição no momento da colisão, segundo a imprensa americana.

Investigadores da Agência Federal de Segurança no Transporte (NTSB), independente do governo, conduzem a investigação do caso e esperam ter um relatório preliminar em 30 dias.

A colisão entre um avião Bombardier de passageiros operado por uma subsidiária da American Airlines (AA) e um helicóptero militar Black Hawk em missão de treinamento foi o maior acidente aéreo nos Estados Unidos desde 2009.

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