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EREM é referência na região

A gente recebe muita gente que vem de escolas particulares.

Lúcia destaca trabalho coletivo na Abílio, Ana trabalha a autoestima dos alunosLúcia destaca trabalho coletivo na Abílio, Ana trabalha a autoestima dos alunos - Foto: Geyson Magno/Divulgação

Localizada na fronteira com a Paraíba, Orobó é uma cidade que reflete bem o atual momento da educação públi­­­ca estadual, que após os avanços anotados nos últimos dez anos, figura não apenas como a de melhor resultado no último Ideb (Índice da Educação Básica), mas como a maior rede estadual de educação integral do Brasil. Se, há alguns anos, muitos alunos de Orobó cruzavam a fronteira para buscar melhores condições de ensino nas escolas paraibanas, hoje o cenário de alterou.


“Antes, a Paraíba tinha livro e a gente não tinha. Hoje é o contrário. Tem muita coisa que a gente tem e que o outro estado não tem. Aula em dois períodos, robótica, o Programa Ganhe o Mundo, a nossa banda marcial é muito concorrida”, enumera a gestora Maria Lúcia.

A própria transformação vivida pela escola, que passou de regular a EREM, também provocou algumas mudanças. Hoje, a Abílio é procurada por alunos oriundos de escolas particulares e de diversos municípios vizinhos. “Antes, nós éramos vistos como uma escola que só recebia os alunos da zona rural. Hoje em dia mudou muito. A gente recebe muita gente que vem de escolas particulares. Inclusive de outros municípios, como Casinhas, Bom Jardim, Machados e até de Natuba e Umbuzeiro, na Paraíba. Há cerca de 70 alunos dessas cidades vizinhas em nossa escola”, afirma.

Essa relação de proximidade com a Paraíba também é fortalecida na hora em que os alunos da Abílio deixam a escola em busca de um curso superior, situação que tem aumentado a cada ano. “Não era muito comum ver alunos de Orobó nas universidades. Ano passado fomos a única escola que teve mais de cem alunos participando do Enem. Tem aluno que já passou em seis universidades. Colocamos uma média e 40 alunos em universidades. Essa proxi­­­­midade com o outro estado faz com que eles oscilem mui­­­to na busca por uma vaga en­­­tre as universidades de Pernam­­­­­buco e da Paraíba”, obser­­­­­­­va a coordenadora pedagógica, Marisa Barreto Limeira.

 

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