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Erica lidera, mas é punida e fica com bronze; Caio é prata

Brasileiros deixaram a prova dos 20km da marcha atlética, neste domingo (4), com sentimentos distintos

Caio Bonfim, em ação na marcha durante o Pan de LimaCaio Bonfim, em ação na marcha durante o Pan de Lima - Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Apesar de ter ido ao pódio dos 20km da marcha atlética dos Jogos Pan-Americanos de Lima, o desfecho da prova não foi como a pernambucana Érica Sena, de 34 anos, esperava. Dona da melhor marca do ano no continente e atual vice-líder do ranking mundial, ela aparecia como favorita ao ouro e, como tal, liderou boa parte da disputa neste domingo (4). Mas sofreu punições no final da prova e acabou perdendo caindo da primeira para a terceira posição, concluindo o percurso em 1h30min34s.

A campeã foi a colombiana Sandra Lorena Campuzano, que bateu o recorde pan-americano com o tempo de 1h28m03 – a marca anterior pertencia à mexicana Maria Guadalupe Gonzalez, com 1h29m24. A medalha de prata ficou com a peruana Gabriela Kimber Léon, que terminou em 1h29m00, seu melhor tempo em 2019.

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Erica fez história em 2015 ao conquistar a primeira medalha para o País na modalidade em Jogos Pan-Americanos, na edição de Toronto, no Canadá. Ao final da prova no Peru, reclamou de injustiça por parte da arbitragem, que a puniu duas vezes por dobrar o joelho e uma por perda de contato com o chão. Por conta das três punições, Erica precisou ficar parada por dois minutos na pit lane. Caso recebesse mais um cartão, seria excluída da prova. Apesar disso, ainda conseguiu voltar à pista e garantir um lugar no pódio. Durante a premiação, contudo, era nítida a insatisfação da pernambucana com o resultado no evento.

Masculino 
Depois do bronze nos Jogos de Toronto, em 2015, o brasiliense Caio Bonfim voltou a fazer história nos 20km da marcha atlética masculina em Pans. Neste domingo (4), após liderar boa parte da prova, ele acabou ultrapassado nos metros finais, mas garantiu uma medalha de prata inédita para o Brasil. Caio completou o percurso em 1h21min57s, atrás somente do equatoriano Brian Alvarez, com 1h21min51s. Em terceiro lugar ficou o guatemalteco Jose Alejandro Barrondo, com 1h21min58s. Apesar de ter tido chances reais de ficar com o ouro, ele não escondeu a alegria com o resultado obtido. 

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