EUA fecha investigação sobre cocaína na Casa Branca ao não encontrar digitais ou DNA em drogas
A agência não conseguiu obter evidências físicas para vincular a substância a ninguém
O Serviço Secreto dos EUA encerrou sua investigação sobre a cocaína descoberta na Casa Branca, em Washington, na semana passada, sem identificar um suspeito. A agência disse nesta quinta-feira que realizou uma "revisão metódica", incluindo a identificação de várias centenas de pessoas que podem ter acessado a área onde a droga foi encontrada, mas não conseguiu obter evidências físicas, como amostra de DNA ou digitais, para vincular a substância a ninguém.
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"Sem provas físicas, a investigação não será capaz de destacar uma pessoa de interesse entre as centenas de indivíduos que passaram pelo local onde a cocaína foi descoberta", disse a agência em comunicado. "Neste momento, a investigação do Serviço Secreto está encerrada devido à falta de evidências físicas."
A agência também não conseguiu encontrar imagens de vídeo de vigilância para ajudar os investigadores a identificar quem trouxe a droga ilícita para o complexo.
A declaração detalhou a investigação, que incluiu impressões digitais e análise de DNA do pacote encontrado pelo laboratório criminal do FBI. Esses testes foram incapazes de encontrar quaisquer impressões digitais e amostra de DNA suficiente presentes.
A cocaína foi descoberta no início deste mês em uma área do saguão da Ala Oeste, onde pessoas podem guardar seus telefones ou dispositivos pessoais em um cubículo. O Serviço Secreto, a agência encarregada de proteger funcionários do alto escalão, descreveu anteriormente a área como um espaço de alto tráfego usado por visitantes e funcionários.