Filtrando o que se mostra nas redes
Assaltantes usaram fotos de parentes de funcionários de banco para amedrontá-los
Uma nova modalidade de abordagem de assalto a banco foi registrada esta semana durante mais uma investida a agência bancária no Estado. Como noticiado no caderno Cotidiano desta edição, bandidos usaram fotos de parentes de funcionários de banco para amedrontá-los. O uso das redes sociais para se obter informações da vida alheia sempre foi usado para práticas como fofoca, curtição, curiosidade e até como ferramenta para abalar relacionamentos, mas esta ainda era inédita, ao menos de forma tão explícita. Não é difícil, numa simples navegada, se observar exposições em postagens inocentes e que, aparentemente, não serviriam em nada para pessoas mal intencionadas. Acredite, mera ilusão. Além disso, a quantidade de pessoas fuçando a sua vida sem a mínima intenção de lhe mandar boas vibrações pode ser equiparada aos que lhe seguem por amizade e simpatia. Pense duas vezes antes de clicar na opção “publicar”. Não faça isso antes de se perguntar: ‘por que quero mostrar isso?’. Entrar em clima de paranoia não é nada saudável, mas ter cuidado com o público selecionado para ver as suas postagens pode ajudar muito. A opção “pública” não é mesmo para todos.
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