Formato aprovado pelos educadores
Responsáveis pelo contato mais frequente com as escolas, os gestores governamentais que fazem parte do Núcleo de Gestão por Resultados em Educação destacam o entrosamento com os gerentes regionais, os diretores de escolas e demais profissionais da área. H
“A gente percebe que o envolvimento é muito grande. A rede de educação realmente conseguiu entender que a gestão por resultados é uma metodologia que dá certo, que as ferramentas que dispomos são importantíssimas para que eles possam sair do achismo e, através dos dados, dos números, entender melhor sua realidade para focar nas ações. A gestão por resultados trabalha muito com foco e a gente precisa focar e ajudar a escola onde ela precisa de mais ajuda. Eles conseguiram entender. Hoje são bem receptivos, participam ativamente do modelo, sugerem indicadores, algumas melhorias e se mostram muito satisfeitos”, afirmou a gerente-geral do Núcleo de Gestão por Resultados em Educação, Norma Guimarães.
O entendimento dos gestores é confirmado por quem está na outra ponta da rede. Francisco Bezerra de Queiroz é professor de Matemática da rede estadual desde 94 e há três anos é diretor da Escola Estadual de Matriz da Luz, uma unidade localizada na área rural do distrito de São Lourenço da Mata. Para ele, a utilização das ferramentas oferecidas é o que tem feito a diferença para que a Matriz da Luz tenha alcançado um significativo avanço nos testes de proficiência que fazem parte das avaliações regulares do PPE. “Nós não tínhamos uma ferramenta para mensurar nosso trabalho. Colhemos os dados, avaliamos turma por turma e transformamos esses números em ação. É o grande legado que eu vejo da gestão por resultados”, comentou.
De acordo com o professor Queiroz, há uma grande aceitação por parte dos professores e dos alunos, porque a apresentação dos resultados mexe com todos. E faz com que cada um busque um caminho para melhorar seu desempenho. “Quando o sistema de gestão foi colocado no Governo Eduardo Campos, teve uma rejeição muito grande. Muitos professores achavam que iam ser mais cobrados, fiscalizados. Mas quando a gente faz parte de uma instituição, a gente não quer vê-la lá em último. É uma fotografia do nosso resultado. Hoje a aceitação é muito boa. Mostramos que, quando a gente faz, o resultado aparece. Com os alunos, foi minha grande surpresa. Quando a gente coloca todos juntos e mostra os resultados, eles passam a se cobrar mais. Achei muito positivo”.