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COMÉRCIO

Futura secretária do Comércio dos EUA promete ser 'agressiva' com a China

Gina Raimondo também lamentou as práticas que avaliou como desleais do gigante asiático

A nova secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, foi sabatinada na terça-feira no SenadoA nova secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, foi sabatinada na terça-feira no Senado - Foto: Jonanthan Ernst/POOL/AFP

A nova secretária de Comércio dos Estados Unidos, que foi sabatinada na terça-feira (26) no Senado no processo de confirmação de sua indicação para o cargo, expressou sua intenção de se manter firme e até "agressiva" com a China e lamentou as práticas desleais do gigante asiático.

Gina Raimondo, a primeira governadora de Rhode Island, afirmou que a China "claramente se envolveu em um comportamento anticompetição", como no caso do setor de aço e alumínio, "que prejudica os trabalhadores americanos".

"Consequentemente, se for confirmada, prevejo ser muito agressiva, ajudando os americanos a lutar contra as práticas desleais da China", prometeu.

No entanto, Raimondo endossou a posição do presidente Joe Biden de que prefere que os Estados Unidos não lutem sozinhos e que busquem o apoio de aliados para restaurar o comércio justo com Pequim.

Embora congressistas republicanos e democratas tenham apontado que algumas empresas chinesas representam um risco para a segurança nacional, Raimondo não se comprometeu a manter a gigante Huawei e outras empresas chinesas na lista negra dos Estados Unidos.

A nova secretário do Comércio simplesmente prometeu usar os poderes de seu departamento para "proteger os americanos e nossa rede da interferência chinesa".

Sob o governo de Donald Trump, o Departamento de Comércio, liderado por Wilbur Ross, frequentemente recorreu às prerrogativas de reprimir as empresas chinesas de tecnologia suspeitas de espionagem industrial ou comprometimento da segurança nacional dos Estados Unidos.

Nesse sentido, ampliou a lista de empresas que não podem negociar com empresas norte-americanas sem licença prévia, com gigantes das telecomunicações como Huawei e ZTE.

Em dezembro, algumas semanas antes de deixar a Casa Branca, o governo Trump acrescentou a fabricante chinesa de cartões de computador Smic, limitando o acesso da empresa a tecnologias americanas de ponta por causa de seus supostos vínculos com os militares chineses.

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