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Futuro desbotado nas artes visuais do Recife

Resta torcermos pelos que resistem, mesmo com cachês atrasados ou nunca recebidos

Após um sobrevoo por todo o litoral do Estado, neste sábado, governador reuniu CPRH, Marinha e Ibama para definir, em uma ação conjunta, como será feita a limpeza do estuárioApós um sobrevoo por todo o litoral do Estado, neste sábado, governador reuniu CPRH, Marinha e Ibama para definir, em uma ação conjunta, como será feita a limpeza do estuário - Foto: Heudes Regis/SEI

Não fossem os espaços independentes como a Galeria Maumau e a Casa do Cachorro Preto organizando exposições com artistas locais ou não, desconhecidos ou consagrados, não sei o que seria do calendário de artes plásticas de 2016. Esses e alguns outros locais alternativos taparam a cratera deixada pela falta de editais públicos municipais, e de espaços também públicos sucateadas pela gestão que literalmente virou a cara para as artes visuais. Não existe mais nenhum edital público recifense voltado às artes visuais atualmente. Acabaram com todos. E também com o diálogo entre artistas e instituições. O que houve foi um monólogo. Em 2017, o mesmo caminho anêmico, de tinta desgastada, parece se descortinar no horizonte pálido do futuro artístico visual. Resta torcermos pelos que resistem, mesmo com cachês atrasados ou nunca recebidos.

Clássicos > Gênios da pintura como Claude Monet, Leonardo Da Vinci e Pierre-Auguste Renoir emprestam quadros famosos para estampar blusas sofisticadas feitas em renda, cetim e crepe. A ideia de levar arte impressa no corpo é da carioca Milene Pataro, da Sirius Artes (www.siriusartes.com.br). A marca possui mais de 20 peças exclusivas e e-commerce para qualquer lugar do Brasil. A da foto é do quadro “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli, e custa R$ 49.

Prêmio > A 15ª edição do Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW) de Arte (fotografia), considerado um dos mais tradicionais da área, está com inscrições abertas até 31 de maio, e este ano terá como tema “Brasil - Desafios em Movimento”. Podem ser inscritos ensaios fotográficos (publicados ou inéditos) compostos de 10 a 15 imagens, produzidos em território brasileiro, entre 1o de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2016. O resultado final do concurso será divulgado até o dia 9 de junho de 2017. Uma comissão julgadora, constituída por alguns dos maiores especialistas em fotografia no Brasil, selecionará os 15 melhores trabalhos, que integrarão um livro comemorativo da premiação. Os três primeiros colocados dividirão valor total de R$ 200 mil.

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