Diplomacia

G7 pede a Belarus fim 'imediato' da crise migratória

Os países do G7 também pedem a Belarus que conceda às organizações internacionais "acesso imediato e sem obstáculos para poder fornecer ajuda humanitária"

Imigrante fazem acampamento na fronteira de Belarus com a PolôniaImigrante fazem acampamento na fronteira de Belarus com a Polônia - Foto: Maxim Guchek / BELTA / AFP

Os países-membros do G7 pediram a Belarus, nesta quinta-feira (18), que cesse "imediatamente" à crise migratória nas fronteiras da União Europeia (UE) e acusaram este país de querer "desviar a atenção" das violações dos direitos humanos.

Em um comunicado conjunto, os ministros das Relações Exteriores de Reino Unido (na presidência do G7), França, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália e Japão, assim como da União Europeia (UE), "condenam a organização, por parte do regime bielorrusso da imigração ilegal [sic] em suas fronteiras".

"Pedimos ao regime que ponha fim imediatamente a sua campanha agressiva (...) para evitar novas mortes e mais sofrimento", acrescenta a declaração.

"Os atos do regime bielorrusso constituem uma tentativa de desviar a atenção de seu desrespeito permanente pelo direito internacional, pelas liberdades fundamentais e pelos direitos humanos, incluindo os de seu próprio povo", acrescentaram. 

Os países do G7 também pedem a Belarus que conceda às organizações internacionais "acesso imediato e sem obstáculos para poder fornecer ajuda humanitária".

Expressam, ainda, sua "solidariedade" para com Polônia, Lituânia e Letônia, vítimas, segundo eles, de um "uso provocador da imigração ilegal [sic]". 

Vários milhares de migrantes, procedentes principalmente do Oriente Médio, estão acampados há dias, suportando baixíssimas temperaturas, em frente à fronteira com a Polônia, do lado bielorrusso. Todos têm esperança de poder cruzar este limite e, com isso, entrar na União Europeia.

Os países ocidentais acusam Belarus de ter organizado este fluxo de migrantes em resposta às sanções internacionais contra autoridades bielorrussas, na esteira da repressão dos protestos da oposição em 2020. 

Polônia, Lituânia e Letônia se recusam a receber estes imigrantes.

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