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Ginásio Carioca se inspira nas EREM
A partir do contato com a rede estadual, uma equipe de técnicos pernambucanos viajou ao Rio para realizar um treinamento
Entre as iniciativas de política educacional realizadas em outros estados que tiveram alguma inspiração nas experiências executadas em Pernambuco, destaca-se o programa de educação integral da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Neste caso, a referência é explícita: o nome do programa, Ginásio Experimental Carioca (GEC) é uma homenagem ao Ginásio Pernambucano, primeira escola do Estado a adotar o modelo das unidades que são conhecidas como Escolas de Referência no Ensino Médio (EREM).
“Tivemos contato com a experiência de Pernambuco em 2011. Os resultados já eram excelentes e a gente achou esse modelo, que tinha dado certo no Recife, tinha tudo pra dar certo aqui”, conta a secretária de Educação da capital fluminense, Helena Bomery.
A partir do contato com a rede estadual, uma equipe de técnicos pernambucanos viajou ao Rio para realizar um treinamento visando à implantação do programa. Na época, dez escolas foram selecionadas como unidades experimentais. Deu “muito certo e hoje temos, nesse modelo de educação em tempo integral, 38 escolas. São as escolas que conseguem os melhores resultados nas avaliações internas e externas da qual fazemos parte”, afirma a secretária. De 2010 para 2015, a média das unidades do GEC aumentou de 4,2 para 7,2.
A partir do contato com a rede estadual, uma equipe de técnicos pernambucanos viajou ao Rio para realizar um treinamento visando à implantação do programa. Na época, dez escolas foram selecionadas como unidades experimentais. Deu “muito certo e hoje temos, nesse modelo de educação em tempo integral, 38 escolas. São as escolas que conseguem os melhores resultados nas avaliações internas e externas da qual fazemos parte”, afirma a secretária. De 2010 para 2015, a média das unidades do GEC aumentou de 4,2 para 7,2.
Além das aulas em dois turnos, o Ginásio Carioca repete o modelo adotado pela educação integral em Pernambuco no aspecto da adoção das diretrizes da interdimensionalidade. A proposta foca o protagonismo juvenil como estratégia prioritária e trabalha o exercício da cidadania, através de valores como a autonomia, a solidariedade, a produtividade e a competência. A ideia é formar não apenas o aluno, mas o indivíduo. “Fizemos o nosso modelo em cima do modelo pernambucano. O aluno como protagonista, o professor dedicado a uma única escola e que desenha com o aluno o seu projeto de vida. Isso é uma questão bem marcante e que se tornou um sucesso nas nossas escolas. A comunidade interage bastante. São escolas de alunos felizes”, explica Helena Bomery.