Homem é preso por estupro de mulher em Paulista, na RMR
A vítima de 26 anos resistiu a agressão e conseguiu morder um dos dedos de Cleidinaldo Andrade Santana, 33
Um homem foi preso na última sexta-feira (26) por tentar estuprar uma mulher de 26 anos em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O crime aconteceu na madrugada do dia 3 de fevereiro, às margens da PE-15. A delegada Fabiana Leandro, da 5ª Delegacia da Mulher, apresentou o caso nesta segunda-feira (26).
De acordo a polícia, é possível que, com a divulgação da prisão, apareçam outras vítimas de Cleidinaldo Andrade Santana, de 33 anos. A mulher contou que encontrou em um bar com um amigo, que estava junto com o agressor. “A vítima não tinha nenhuma relação com o suspeito. Na verdade ela o conheceu no dia do fato”, observou a delegada.
Após o bar fechar, os três foram para a casa deste amigo, onde continuaram a beber até aproximadamente 2h. “Quando ficou mais tarde, ela quis ir embora da casa do amigo e o agressor disse que a acompanharia até a parada de ônibus”, detalhou Fabiana.
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Ao chegar no ponto de ônibus , eles perceberam que não passaria nenhum coletivo por conta do horário. Assim, a vítima decidiu ir a pé e o agressor sugeriu continuar acompanhando-a. "Depois de passarem pelo North Way Shopping de Paulista, chegaram a um lugar da via com matagal nas margens. Ele disse que entraria no mato para fazer as supostas necessidades fisiológicas. Ela ficou esperando e, com coisa de dois minutos, foi surpreendida já com ele dando uma gravata e a puxando para o mato, onde disse que faria ‘amor’ com ela", disse a investigadora.
A vítima e Cleidnaldo entraram em luta corporal. Ele deu chute e socos nela, que o mordeu em dos seus dedos, conseguindo tirar sangue. Nua e desnorteada a mulher foi em direção ao shopping pedir ajuda aos seguranças do mall, que a encaminharam à uma unidade pronto atendimento e depois para a Delegacia da Mulher.
De acordo com a delegada, a divulgação do caso é para que apareçam outras possíveis vítimas deste homem. “Na maioria desses casos as vítimas não sabem o nome do agressor e o identificam apenas por retrato falado. Já que o identificamos, queremos divulgar e ver se aparece mais vítimas desse”, completou Fabiana.