Homem internado há quatro meses sem identificação em Maceió é reconhecido por família do Recife
Luiz Cláudio dos Santos Negromonte está internado desde o dia 24 de março deste ano, no Hospital Geral do Estado, em Maceió
Depois de quatro meses internado em um hospital público de Alagoas, sem nenhuma identificação, o pernambucano Luiz Cláudio dos Santos Negromonte finalmente foi reconhecido por familiares.
A irmã dele, que é do Recife, o identificou na noite dessa quarta-feira (2), após a foto do paciente ser divulgada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL). A imagem ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais.
Luiz está internado desde o dia 24 de março deste ano, no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, após ser atropelado no bairro de Pajuçara.
Na ocasião, ele deu entrada na unidade de saúde em estado grave, com traumatismo cranioencefálico, fratura de fêmur e de escápula, e sem qualquer documento que pudesse identificá-lo.
Segundo o HGE, desde então, a saúde física do paciente tem se restabelecido, mas ele segue sem conseguir verbalizar.
Devido a impossibilidade de comunicação, a coleta das digitais do paciente chegou a ser feita pelo Instituto de Identificação, mas suas informações não foram encontradas nos bancos de dados estadual e nacional.
Diante da falta de dados sobre Luiz, sem nome até aquele momento, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) divulgou, na manhã da quarta-feira (2), uma foto do homem, com o objetivo de encontrar os seus familiares.
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Após o compartilhamento da imagem no site do MPAL e repercussão do caso nas redes sociais e em veículos de comunicação de Alagoas, a irmã de Luiz o reconheceu e entrou em contato com as autoridades.
De acordo com o MPAL, foi constatado que o paciente é pernambucano e que a sua família é de Recife. O aguardado reencontro ocorrerá neste sábado (5), quando a irmã de Luiz Cláudio viajará até Maceió e deve levá-lo para tratamento na capital pernambucana.
Os documentos do paciente já foram apresentados e passaram por uma análise do Núcleo de Identificação da Polícia Federal (PF), que emitiu um laudo concluindo que as impressões digitais coletadas no HGE e confrontadas com os documentos pertencem a mesma pessoa.
"Isso nos traz alívio, sensação de missão cumprida. Que esse reencontro seja de muito acolhimento para o senhor Luiz Cláudio”, comemorou a promotora de Justiça Marluce Falcão.