Inovação para o setor público e dados abordados no REC'n'Play
O tema foi debatido durante o primeiro dia do festival REC’n’Play, e foi apresentado no Teatro Apolo na programação do Gov In Play
A proteção dos dados também foi destaque durante o primeiro dia do festival REC’n’Play, evento de tecnologia, música e economia criativa que trabalha o campo da inovação através de palestras, apresentações musicais e oficinas.
Durante toda a tarde desta quarta-feira (2) no Teatro Apolo ocorreu a segunda edição do Gov In Play, evento que tem o objetivo de debater o uso da tecnologia e inovação no setor público.
No primeiro dia do festival a Lei Geral de Proteção de Dados foi um dos assuntos abordados nas atividades, e de acordo com o diretor da assessoria de projetos estratégicos da Emprel, Homero Sampaio, é preciso que a adequação a legislação seja feita até o próximo ano. “A lei tem uma importância grande por conta da disseminação do Big Data e do uso dos dados pessoais pelas organizações e ela vem na linha de regular a utilização dos dados com o objetivo de proteger o cidadão e os seus respectivos dados. É preciso uma adequação das entidades que trabalham com dados até agosto do próximo ano”, destacou.
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De acordo com Homero, é possível no REC’n’Play que a população contribua com ideias e sugestões que possam contribuir com a melhoria do serviço público, por meio do Hacker Cidadão. “A inovação é para engajar e ter mais inovação aberta, permitindo que pessoas ou entidades de fora do setor público ofertem soluções a partir da demanda do serviço público. Serão dois desafios voltados para a área de saúde, que são problemas para estimular o aumento de vacinação e como reunir dados sobre os acidentes de trânsito”, disse.
O secretario adjunto de inovação da Prefeitura de Maceió, Arypuanã Sampaio, também participou da terceira edição do festival e reforçou a importância de ter inovação entre o poder público e a sociedade em geral. “Trabalhar com inovação tem sido fundamental devido a demanda da população por serviços, e é sempre preciso se reinventar. Para construir uma cidade melhor a gente precisa do cidadão mais participativo e acreditamos que cada dia mais o cidadão tende a realizar o serviço pelo meio digital”, contou.