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Inteligência Artificial na composição musical é tema de workshop no Rec'n'Play

Com exemplos e apresentação de ferramentas, o professor cativa o público variado, que reúne pessoas de todas as idades, professores e alunos de graduação e ensino médio

Professor Giordano Cabral guia workshop sobre a Inteligência Artificial na composição musical. Professor Giordano Cabral guia workshop sobre a Inteligência Artificial na composição musical.  - Foto: Lidiane Mota/ Folha de Pernambuco

Diferente do que muitos pensam, o conceito de tecnologia não está relacionado à modernidade. Qualquer recurso adaptado ou criado pelo ser humano pode ser denominado tecnologia, independente da época. Pensando nisso, a produção musical é tecnológica desde o surgimento do primeiro instrumento na pré-história.

Com essa reflexão que o professor Giordano Cabral, fundador do D’Accord Software, iniciou o workshop de Criação de Música com Inteligência Artificial. A aula foi um dos eventos que compõem a programação desta quinta-feira (3) do Rec’n’Play, que segue até este sábado (5) no Bairro do Recife.

Em uma pequena sala no Paço do Frevo, aproximadamente 30 alunos absorveram o aprendizado sobre as evoluções musicais, incluindo o uso da Tecnologia Artificial na composição musical. Com exemplos e apresentação de ferramentas, o professor cativou o público variado, que reuniu um público de idade variada, desde professores a alunos de graduação e ensino médio.

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Entre os ouvintes, etava a DJ Jéssica Marinho, de 27 anos. Apaixonada pela música desde pequena, ela acabou se enveredando pela área jurídica; cursou direito e estagiou na área por alguns anos. Recentemente, decidiu seguir a paixão de infância e estudar o que gosta - estuda o bregafunk e faz aulas online de música, além de se apresentar como DJ e ser produtora. Para ela, o workshop pode abrir oportunidades e trazer novas ideias. “Eu sempre fui interessada em música e tive a curiosidade de saber como a Inteligência Artificial pode me ajudar a criar novas melodias”, contou.

De acordo com Giordano, a criatividade do compositor não é reduzida quando ele recorre a uma máquina para composição, que se torna uma ferramenta para traduzir a criatividade de quem a conduz. “A máquina te dá ideias, concretiza pensamentos e ideias abstratas, é uma ferramenta poderosa para que as pessoas possam compor”, explicou. Como exemplo, o professor apresentou o projeto “Flow Machines”, referência quando se trata de produção com Inteligência Artificial. O projeto já compôs canções para artistas conhecidos, como a música “Papaoutai”, do cantor belga Stromae.

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