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Interpol tem pela primeira vez um presidente chinês

Decisão potencialmente controversa devido à campanha de Pequim para perseguir fugitivos e dissidentes no exterior

Bruno Araújo surpreendeu ao dar declaração à rádio de CaruaruBruno Araújo surpreendeu ao dar declaração à rádio de Caruaru - Foto: Divulgação

Um chinês foi eleito pela primeira vez para a presidência da Interpol, uma decisão potencialmente controversa devido à campanha de Pequim para perseguir fugitivos e dissidentes no exterior.

O vice-ministro chinês de Segurança Pública Meng Hongwei foi eleito para substituir a francesa Mireille Ballestrazzi durante a assembleia anual da organização de cooperação policial realizada na ilha indonésia de Bali.

Esta nomeação pode facilitar os esforços da China de perseguir inúmeras pessoas suspeitas de corrupção ou delitos de caráter econômicos e refugiadas no exterior.

"Esta nomeação é preocupante, já que a China geralmente usa a Interpol para deter dissidentes e refugiados" declarou à AFP William Nee, especialista em China da Anistia Internacional.

Desde sua chegada ao poder no final de 2012, o presidente Xi Jinping realiza uma campanha anticorrupção, mas muitos observadores suspeitam que serve como pretexto para perseguições dentro do próprio Partido Comunista chinês.

A Interpol, organização com sede em Lyon (centro-leste da França) permite facilitar a cooperação entre as policiais de seus 190 países membros.

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