Dom, 07 de Dezembro

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Israelense grávida morre após ataque a tiros na Cisjordânia

Tzeela Gez estava a caminho do hospital para dar à luz seu quarto filho; médicos conseguiram salvar o bebê

Paramédicos resgatam a israelense grávida após carro ser atingido por tiros na Cisjordânia Paramédicos resgatam a israelense grávida após carro ser atingido por tiros na Cisjordânia  - Foto: Reprodução / redes sociais

Uma israelense grávida morreu após ser ferida por disparos contra seu veículo na Cisjordânia ocupada, informou nesta quinta-feira o hospital Beilinson, cujas equipes conseguiram realizar o parto do bebê por cesariana.

“Depois de lutar para salvar a vida da mulher gravemente ferida por tiros (...) e que chegou em estado de reanimação, a equipe médica foi forçada a declarar seu falecimento”, informou o centro médico próximo a Tel Aviv.

“Foi realizada uma cesariana na sala de trauma para salvar o feto”, acrescentou o comunicado do hospital.

Segundo as autoridades israelenses, Tzeela Gez, uma mulher na casa dos trinta anos, estava a caminho do hospital para dar à luz seu quarto filho. O veículo conduzido por seu marido foi alvejado enquanto passava perto do assentamento israelense de Bruchin, no centro da Cisjordânia.

 

Os serviços de emergência informaram inicialmente que a mulher apresentava ferimentos “críticos” por bala e que seu marido, de cerca de 40 anos, estava “em estado grave”. Posteriormente, o hospital esclareceu que os ferimentos do homem eram leves.

“A morte de Tzeela Gez, a caminho do hospital para dar à luz, é um ato de terrorismo arrepiante e horrendo que nos abala profundamente”, declarou o presidente israelense, Isaac Herzog, em comunicado.

Desde o início da guerra em Gaza, deflagrada após o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, a violência aumentou na Cisjordânia.

Bruchin é um assentamento de colonos judeus construído nesse território palestino sem autorização das autoridades israelenses, mas posteriormente legalizado retroativamente pelo governo.

Esses assentamentos em território palestino são considerados ilegais pelo direito internacional.

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