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Barruada

Morre Barruada, vendedor de cachorro-quente que pediu fim de doações após excesso de ajuda

BarruadaBarruada - Foto: Reprodução

Morreu na madrugada desta terça-feira (2), o vendedor de cachorro-quente Joaquim Antonio, mais conhecido por Barruada, de 72 anos. Por conta de uma infecção respiratória, Barruada chegou a ser internado em janeiro no Imip. A família confirmou que a causa do falecimento não está ligada à Covid-19. O sepultamento será realizado na manhã desta terça-feira, no cemitério de Santo Amaro. Ele deixa três filhos e quatro netos.

Personagem da Rua Dom Bosco, na Boa Vista, Barruada vendia há mais de 30 anos os cachorros-quentes que alimentaram alunos e ex-alunos do Colégio Salesiano. Em 2020, viralizou na internet após pedir doações durante a pandemia, pelo fato de suas vendas estarem paralisadas. O número de doações foi tão grande que Joaquim acabou pedindo para as pessoas não enviassem novas contribuições. O gesto ganhou repercussão nacional.

Barruada sofria de asma e problemas respiratórios. Ele tinha apenas um pulmão funcionando, já que o outro teria sido comprometido após uma tuberculose. Desde janeiro, estava debilitado. Ele realizou dois testes para o coronavírus que deram negativo. Na última sexta-feira (26), Barruada foi transferido do Imip para o antigo hospital Alfa, onde teria recebido a notícia de que a infecção teria voltado e iniciou o tratamento em casa. Na segunda (1º) à noite, Barruada teve uma piora e foi levado para o Imip. Ele morreu a caminho do local.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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