São Paulo
Júri absolve PM suspeito de chacina na Grande SP
Victor Cristilder Silva Santos, 35 era o único PM acusado de participar da "pré-chacina" em Osasco e Barueri, em 2015
Tribunal do Júri de Carapicuíba, na Grande São Paulo, absolveu nesta quinta (26) o ex-policial militar Victor Cristilder Silva Santos, 35. Ele era o único PM acusado de participar da "pré-chacina", com ao menos seis vítimas, ocorrida dias antes da grande chacina de Osasco e Barueri, na Grande SP, em 13 agosto de 2015, com 17 mortes.
Segundo a sentença da juíza Camile de Lima e Silva Bonilha, os jurados consideraram o réu inocente por negativa de autoria. Ou seja, o conselho de sentença considerou não ter sido ele o responsável pela morte de um homem em 8 de agosto de 2015.
"Foi feita a Justiça. Diante dessa investigação absurda, infelizmente malfeita, aconteceu o que era esperado", disse o advogado João Carlos Campanini, defensor de Cristilder.
O Ministério Público informou que pediu a absolvição do acusado por "ausência de provas". Como não haverá recursos pela Promotoria, o caso foi finalizado pela Justiça.
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Apesar de o ex-PM ter sido absolvido, ele continuará preso pela suposta participação das mortes ocorridas na chacina do dia 13. Ele chegou a ser condenado a 118 anos de prisão, em 2018, mas sua sentença foi anulada, a pedido do Ministério Público, em segunda instância. Novo julgamento foi marcado pela Justiça de Osasco para começo de 2021
O guarda municipal de Barueri Sérgio Manhanhã, também teve a sentença anulada e passará por novo julgamento.
Os ex-PMs Fabrício Eleutério e Thiago Henklain foram condenados por esses crimes, e as sentenças, mantidas. Os quatro continuam presos.
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