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Leptospirose tem primeira morte confirmada este ano em Pernambuco

O boletim da doença em Pernambuco aponta que foram notificados 14 casos suspeitos, sendo seis casos confirmados, três descartados e cinco em investigação

Bactéria que causa a leptospirose pode ficar depositada no meio ambiente por seis mesesBactéria que causa a leptospirose pode ficar depositada no meio ambiente por seis meses - Foto: Divulgação

Pernambuco teve a primeira morte por leptospirose este ano. O caso foi registrado em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O município ainda não foi notificado formalmente do óbito, segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da cidade, Fábio Diogo. No entanto, as ações de bloqueio contra roedores foram tomadas desde a identificação do paciente com sintomas.

O boletim estadual de leptospirose aponta ainda que foram notificados 14 casos suspeitos, sendo seis casos confirmados, três descartados e cinco casos em investigação. As cidades com casos confirmados até agora são Camaragibe (2), na RMR; e Buenos Aires (2) e Pau­­dalho (1), na Mata Norte.

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A doença, provocada pela urina de ratos contaminados pela bactéria Leptospira interrogans, teve uma alta de 35,5% nas notificações e de 26,3% nos óbitos no último ano, na comparação com 2016. Durante todo o ano de 2017 foram 801 casos suspeitos, 197 confirmações e 24 mortes.

A elevação no padrão de adoecimentos vem acontecendo há dois anos. Para os especialistas, o fato está relacionado à recorrência das enchentes no Estado, ao acúmulo de lixo e à persistência - após as cheias - da bactéria, que pode ficar depositada no meio ambiente por até seis meses.

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