Lugar fixo no calendário cultural de Pernambuco
A nona edição do Janela de Cinema confirma o potencial do festival com longas e curtas, além de sessões especiais e lançamento de livros
O Janela Internacional de Cinema do Recife vem se tornando uma peça essencial no ambiente de cinema da Cidade. É um festival que em poucos dias consegue provocar diferentes discussões de cinema. Não apenas através de filmes contemporâneos intrigantes, como também curtas-metragens (formato infelizmente restrito a festivais) provocativos, clássicos da história do cinema (filmes tão diversos quanto a animação “Pinóquio” e a ficção científica politicamente engajada de “Eles vivem”) e o lançamento de livros - destaque para “100 melhores filmes brasileiros”, publicação da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que consegue reunir um impressionante catálogo de ensaios sobre a história do cinema nacional. A edição deste ano, que terminou ontem, teve problemas que fugiram ao controle da produção (o cancelamento do aguardado filme “Paterson”, por causa de um atraso na liberação da cópia, e o imprevisto que impediu a vinda da cineasta argentina Lucrecia Martel), mas o sentimento é que esta nona edição do Janela confirma a importância de um evento dessa natureza no calendário cultural do Recife.
Festivais > Depois do Janela, estão agendados três festivais de cinema no Recife: o Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), de 15 a 19 de novembro; o Festival Internacional de Animação de Pernambuco (Animage), de 22 a 27 de novembro; e o Festival de Curtas de Pernambuco (Festcine), de 29 de novembro a 3 de dezembro.
Nacional > A rede Cinemark (RioMar) apresenta, a partir de hoje, uma maratona com a exibição de 35 filmes brasileiros lançados entre novembro de 2015 e outubro deste ano, com ingressos por R$ 3 - o festival Projeta Brasil. Serão exibidos hoje “Entre Idas e Vindas” (13h30), “O Escaravelho do Diabo” (14h30, 17h) e “Mais Forte Que o Mundo” (19h30, 22h30).
Trailer > Divulgado o trailer de “O Filho Eterno”, filme de Paulo Machline baseado no livro homônimo de Cristóvão Tezza. Marcos Veras e Débora Falabella são os protagonistas. O filme trata do filho do casal, que nasceu com a Síndrome de Down.