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Médica diz que Bolsonaro perdeu 2,5 litros de sangue após facada

De acordo com a médica, um adulto do porte dele tem em torno de 5,5 litros de sangue circulando.

Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG)Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) - Foto: Raysa Leite/AFP

O ferimento a faca no deputado federal e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) fez com que ele perdesse 2,5 litros de sangue, o equivalente a 40% do volume sanguíneo de um ser humano médio. Por conta disso, ele já entrou em estado de choque na Santa Casa de Juiz de Fora e só pôde ser salvo pela rapidez no atendimento.

As informações foram dadas hoje pela diretora técnica da Santa Casa, médica Eunice Dantas. “O mais grave foi o comprometimento da veia, pelo sangramento de vulto. Ele perdeu em torno de 40% do volume de sangue do corpo. Um adulto do porte dele tem em torno de 5,5 litros de sangue circulando. Ele perdeu em torno de 2,5 litros. É muito grave. Ele poderia ter morrido. Ele chegou com pressão 8 por 4, chegou chocado [em estado de choque]”, relatou a médica

Segundo ela, por questões de centímetros a faca não feriu regiões mais sensíveis de Bolsonaro, o que poderia ter o levado a óbito.




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Veias calibrosas

“Havia veias mais calibrosas, artérias próximas, órgãos mais nobres. Qualquer mudança ali podia ser fatal para ele”, explicou a médica, que acompanhou Bolsonaro desde o momento em que ele deu entrada no hospital. Eunice explicou que Bolsonaro terá que utilizar, por até três meses, uma bolsa ligada ao intestino, com objetivo de recolher o material fecal, até que o órgão esteja completamente cicatrizado e livre de qualquer possibilidade de infecção.

“Ele fez uma cirurgia aqui. A segunda será daqui a dois ou três meses, para a reconstituição do intestino grosso. Enquanto isso, ele vai utilizar uma bolsa para fora da barriga, por dois ou três meses. A colostomia não inviabiliza ninguém de fazer nada, é só questão de se acostumar com a bolsinha”, disse.

Ela aconselhou que Bolsonaro
se abstenha de ir para as ruas fazer campanha pelas próximas semanas, na reta final do primeiro turno das eleições, a fim de facilitar sua recuperação. “Três semanas é um período muito curto para uma cirurgia deste porte. Eu acho que a estratégia de campanha vai ter que ser adaptada às condições dele agora” justificou. A médica estimou que Bolsonaro já poderá ter alta hospitalar entre sete a dez dias: “Se tudo correr bem, caso não haja intercorrência, tudo dentro do padrão, pode [ter alta]”, finalizou.

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