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Ministra da Justiça da Nova Zelândia renuncia ao cargo após acidente e resistência à prisão

Kiritapu Allan foi acusada de condução descuidada; Ela também foi multada por ter uma valor de álcool no sangue superior ao limite legal

Ministra da Justiça da Nova Zelândia , Kiritapu Allan, renunciou ao cargo Ministra da Justiça da Nova Zelândia , Kiritapu Allan, renunciou ao cargo  - Foto: AFP

A ministra da Justiça da Nova Zelândia Kiritapu Allan renunciou ao cargo depois de ser acusada de dirigir descuidadamente e se recusar a acompanhar um policial após um acidente de carro depois de ter consumido bebida alcoólica. Segundo a imprensa local, ela afirmou que ficar no cargo "era insustentável".

O incidente está levando a deputada trabalhista de 39 anos a reconsiderar sua carreira política, após um período de problemas de saúde mental documentados publicamente. Na noite de domingo, Allan foi mantida sob custódia policial por cerca de duas horas após um acidente de carro no subúrbio de Roseneath, em Wellington.

Allan apresentou a demissão com "efeito imediato" ao primeiro-ministro neozelandês, Chris Hipkins. "As minhas ações de ontem [domingo] demonstram que não estou bem, que me desiludi a mim própria e aos meus colegas", admitiu. "Concordo que a minha posição é insustentável", frisou.

Allan deixou também o cargo de ministra do Desenvolvimento Regional e todas as restantes funções governamentais.

Kiritapu Allan foi acusada de condução descuidada e de resistência à prisão, indicou Hipkins, acrescentando que foi multada, depois de o teste de álcool ter apresentado um resultado superior ao limite legal.

Chris Hipkins considerou que Allan não estava apta a ser ministra, apontando ser "igualmente insustentável que uma ministra da Justiça seja acusada de cometer infrações penais".
 

Kiritapu Allan, conhecida também como Kiri, é o quarto ministro a abandonar o governo de centro-esquerda de Hipkins, desde que substituiu Jacinda Ardern, em janeiro.

As eleições gerais neozelandesas vão ser realizardas em 14 de outubro e as sondagens apresentam o Partido Trabalhista, no poder, atrás do Partido Nacional (oposição de centro-direita).

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