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jogo do bicho

MP faz operação contra gerentes do bicho ligados a Rogério de Andrade

São 16 mandados de busca e apreensão contra pessoas ligadas ao contraventor

Jogo do BichoJogo do Bicho - Foto: Reprodução/Coletivo Pandilla

Dezesseis mandados de busca e apreensão contra gerentes do jogo do bicho ligados a Rogério Andrade são cumpridos por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ). Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital. Segundo o MP, a organização criminosa liderada por Andrade é voltada à exploração de jogos de azar.

Os mandados estão sendo cumpridos em diversos bairros da cidade do Rio de Janeiro. A medida decorre de Procedimento Investigatório Criminal, em tramitação no Gaeco.

A ação é um desdobramento da Operação Safári, também deflagrada pelo Gaeco e que ocorreu em 21 de fevereiro deste ano. Ela resultou no fechamento de 50 pontos de jogo do bicho controlados pela organização criminosa. A ação também prendeu responsáveis por esses locais e apreendeu grande quantidade de material relacionado à atividade ilegal.

O contraventor está preso desde outubro do ano passado, após o Ministério Público do Rio (MPRJ) apresentar uma nova denúncia contra ele pelo homicídio de Fernando Iggnácio, genro de Castor de Andrade. Ele e Iggnácio disputavam o espólio da contravenção de Castor.

Embora o MPRJ tenha denunciado o contraventor pela morte do rival em março de 2021, no ano seguinte, a ação penal contra Rogério de Andrade foi trancada, por maioria, pela Segunda Turma do STF, cujo relator foi o ministro Nunes Marques. A maioria entendeu que faltavam provas que demonstrassem seu envolvimento no crime. No entanto, a decisão da Corte estabeleceu que, caso surgissem novas provas e fundamentação, caberia uma nova denúncia.

 

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